Johnson & Johnson deixa de vender talco de bebê suspeito de provocar câncer
Publicado em 20/05/2020
Fim da comercialização nos EUA e Canadá vem após enxurrada de processos na Justiça
A Johnson & Johnson anunciou na terça-feira (19) que deve deixar de vender o talco Johnson's Baby nos Estados Unidos e no Canadá, alegando que a mudança faz parte de uma ampla reavaliação de seu portfólio de produtos dentro da pandemia de coronavírus.
A suspensão, porém, vem na sequência de uma série de litígios envolvendo a segurança do produto. A empresa enfrenta mais de 16 mil ações judiciais de consumidores que vinculam o uso do talco ao desenvolvimento de câncer.
Nos processos judiciais, os consumidores alegam que os produtos à base de talco da empresa foram contaminados com amianto, um conhecido agente cancerígeno. A J&J afirmou, em outubro do ano passado, que em suas análises não encontrou o material cancerígenos em seus talcos. No entanto, testes conduzidos pela agência federal de saúde dos Estados Unidos (a Food and Drug Administration) constaram que havia vestígios de amianto nos produtos da marca.
No comunicado em que anuncia a suspensão, a empresa mantém a posição de que os produtos são seguros, mas admite que os questionamentos pesaram na decisão. "A demanda por Johnson Powder baseada em talco na América do Norte tem diminuído em grande parte devido a mudanças nos hábitos dos consumidores e devido a informações erradas sobre a segurança do produto, que é vítima litígios", disse a J&J no comunicado.
?O conglomerado de saúde disse que, nos próximos meses, diminuirá gradualmente as vendas do produto, que compõe cerca de 0,5% de seus negócios de saúde ao consumidor nos Estados Unidos, mas que os varejistas continuarão a comercializar o estoque existente.
Fonte: Reuters - 19/05/2020
Notícias
- 19/05/2025 Brasil confirma primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no RS e decreta emergência por 60 dias
- Prazo para entrega do IR está chegando ao fim: saiba como evitar a malha fina
- Fraude no INSS: quase 1,5 milhão de aposentados que não autorizaram descontos pedem reembolso
- Município indenizará filha de paciente que morreu por negligência médica
- Exportações de ovos do Brasil crescem 271% em abril e gera receita de mais de US$ 10 milhões
- Zuk e Itaú Unibanco promovem leilões com mais de 195 imóveis
- Correios: adesão de funcionários ao corte de gastos é 'essencial' para a 'viabilidade' da empresa, diz diretor
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)