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Com venda fraca no Brasil, exportação de veículos cresce 20%
Publicado em 08/08/2016 , por ANA PAULA MACHADO
Com as vendas fracas de veículos no Brasil, as montadoras se voltam para o mercado externo para sustentar a produção local.
De janeiro a julho, foram exportadas 272,2 mil unidades, aumento de 20% em relação a igual período de 2015, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
No mês passado, foram embarcados 45,55 mil veículos, alta de 61% em relação a julho do ano passado e crescimento de 5% na comparação com junho. No primeiro semestre, o crescimento nas exportações havia sido de 14,2%.
"A capacidade instalada no país é de cerca de 5 milhões de unidades por ano e não há demanda interna que sustente essa produção. A solução para as montadoras é a exportação. Mesmo assim, a ociosidade será alta por um bom tempo", disse João Morais, economista da Tendências Consultoria.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, há otimismo em relação às exportações. "Podemos melhorar o nosso desempenho nos próximos anos com os acordos que estão sendo firmados pelo governo brasileiro", afirmou Megale. A estimativa da entidade é exportar 500 mil veículos neste ano.
Segundo o executivo, o governo trabalha para firmar novos acordos na América Latina e na África. Neste ano, o Brasil já acertou novas bases de exportação com Argentina, México e Uruguai, além de Colômbia e Peru.
"A Argentina vem melhorando o seu mercado interno, já cresceu 6% neste ano. Isso é positivo para o Brasil. É o nosso maior parceiro com cerca de 60% das exportações", disse Megale.
RECEITA MENOR
Apesar do aumento no volume das exportações, a receita com as vendas do setor caiu 8,1% no acumulado deste ano, para US$ 5,79 bilhões.
Isso ocorreu devido à mudança do mix de exportação –hoje se exporta mais automóveis do que caminhões e ônibus, que possuem maior valor agregado.
Em julho, a receita somou US$ 940 milhões, alta de 24,6% ante julho de 2015.
A produção de veículos no Brasil recuou 20,4% de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,205 milhão.
No entanto, os dados de julho, mostram uma ligeira melhora nas linhas de montagem. Foram produzidas 189,9 mil unidades, alta de 4,7% na comparação com junho.
As vendas internas recuaram 24,7% no acumulado deste ano, para 1,164 milhão de unidades licenciadas.
Já os estoques de veículos somaram 222,2 mil unidades, o que equivale a 37 dias de vendas. Isso mostra que houve melhora no giro em relação a junho, quando havia 225,6 mil veículos estocados, representando 39 dias de vendas.
De janeiro a julho, foram exportadas 272,2 mil unidades, aumento de 20% em relação a igual período de 2015, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
No mês passado, foram embarcados 45,55 mil veículos, alta de 61% em relação a julho do ano passado e crescimento de 5% na comparação com junho. No primeiro semestre, o crescimento nas exportações havia sido de 14,2%.
"A capacidade instalada no país é de cerca de 5 milhões de unidades por ano e não há demanda interna que sustente essa produção. A solução para as montadoras é a exportação. Mesmo assim, a ociosidade será alta por um bom tempo", disse João Morais, economista da Tendências Consultoria.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, há otimismo em relação às exportações. "Podemos melhorar o nosso desempenho nos próximos anos com os acordos que estão sendo firmados pelo governo brasileiro", afirmou Megale. A estimativa da entidade é exportar 500 mil veículos neste ano.
Segundo o executivo, o governo trabalha para firmar novos acordos na América Latina e na África. Neste ano, o Brasil já acertou novas bases de exportação com Argentina, México e Uruguai, além de Colômbia e Peru.
"A Argentina vem melhorando o seu mercado interno, já cresceu 6% neste ano. Isso é positivo para o Brasil. É o nosso maior parceiro com cerca de 60% das exportações", disse Megale.
RECEITA MENOR
Apesar do aumento no volume das exportações, a receita com as vendas do setor caiu 8,1% no acumulado deste ano, para US$ 5,79 bilhões.
Isso ocorreu devido à mudança do mix de exportação –hoje se exporta mais automóveis do que caminhões e ônibus, que possuem maior valor agregado.
Em julho, a receita somou US$ 940 milhões, alta de 24,6% ante julho de 2015.
A produção de veículos no Brasil recuou 20,4% de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,205 milhão.
No entanto, os dados de julho, mostram uma ligeira melhora nas linhas de montagem. Foram produzidas 189,9 mil unidades, alta de 4,7% na comparação com junho.
As vendas internas recuaram 24,7% no acumulado deste ano, para 1,164 milhão de unidades licenciadas.
Já os estoques de veículos somaram 222,2 mil unidades, o que equivale a 37 dias de vendas. Isso mostra que houve melhora no giro em relação a junho, quando havia 225,6 mil veículos estocados, representando 39 dias de vendas.
Fonte: Folha Online - 05/08/2016
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