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Teremos medidas impopulares ′a partir de certo momento′, diz Temer
Publicado em 05/07/2016 , por THAIS BILENKY
Após receber carta de apoio de 46 entidades do agronegócio em evento em São Paulo, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), disse nesta segunda-feira (4) que o governo pode começar a adotar "medidas impopulares".
Temer foi muito aplaudido ao dizer que coloca decisões econômicas acima de interesses eleitorais.
"Estamos em um sistema de muita contenção. A contenção não começou a aparecer ainda, daí a importância desse documento [carta de apoio do agronegócio], como outros setores da indústria e dos varejistas, que também me procuraram para revelar apoio", disse.
"Esse apoio é fundamental porque a partir de certo momento, começaremos com medidas, digamos assim,mais impopulares", afirmou, sem especificar quais seriam.
"As pessoas me perguntam. ′Você não teme propor medidas impopulares?′ Não. Porque o meu objetivo não é eleitoral. O meu objetivo, nesses dois anos e meio, se eu ficar dois anos e meio, é conseguir colocar o Brasil nos trilhos, é o que basta. Não quero mais nada da vida pública", afirmou, sob aplausos.
Pouco antes, ele minimizara o reajuste ao funcionalismo aprovado na Câmara e que custará R$ 58 bilhões e pode afetar a meta fiscal deste ano, de deficit de R$ 170 bilhões.
Ele lembrou que os reajustes serão distribuídos ao longo de quatro anos, pré-fixados, abaixo da inflação. Sem os aumentos, complementou, setores realizariam greves, algo "desastroso politicamente", admitiu. "Está tudo previsto no Orçamento e no deficit de R$ 170 bilhões", disse.
O presidente não entrou em detalhes, mas um dos temores dos empresários é que uma das medidas seja aumento de impostos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descarta a opção para poder aumentar a arrecadação do governo e melhorar as contas públicas.
No encontro com o agronegócio, Temer disse que conta com a iniciativa privada para a recuperação econômica. "Ter lucro não é pecado". O interino disse que programas sociais como Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família são necessários, mas que "não há nada mais indigno que o desemprego".
"Para recuperar o emprego, é preciso que a indústria cresça, o agronegócio cresça, o comércio cresça", afirmou.
Temer disse que pretende viajar a diversos países para pedir o investimento estrangeiro no Brasil, depois de o Senado julgar em definitivo o processo de impeachment de Dilma Rousseff, caso confirme sua saída.
DECORATIVO
Ao agradecer o apoio do agronegócio, Temer usou a mesma citação em latim endereçada à Dilma quando enviou carta reclamando de seu papel "decorativo" enquanto vice-presidente.
""Verba volant, scripta manent." As palavras voam, os escritos se mantêm", disse. O presidente interino também voltou a falar da necessidade de "pacificação" e "união nacional".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente ao evento, manifestou apoio a Temer.
"O destino colocou sobre suas mãos, presidente, esse grande desafio de retomar a primavera da democracia, do desenvolvimento e da paz. Conte conosco para as reformas inadiáveis de que o Brasil precisa para que possamos chegar à terra prometida", afirmou Alckmin.
Temer foi muito aplaudido ao dizer que coloca decisões econômicas acima de interesses eleitorais.
"Estamos em um sistema de muita contenção. A contenção não começou a aparecer ainda, daí a importância desse documento [carta de apoio do agronegócio], como outros setores da indústria e dos varejistas, que também me procuraram para revelar apoio", disse.
"Esse apoio é fundamental porque a partir de certo momento, começaremos com medidas, digamos assim,mais impopulares", afirmou, sem especificar quais seriam.
"As pessoas me perguntam. ′Você não teme propor medidas impopulares?′ Não. Porque o meu objetivo não é eleitoral. O meu objetivo, nesses dois anos e meio, se eu ficar dois anos e meio, é conseguir colocar o Brasil nos trilhos, é o que basta. Não quero mais nada da vida pública", afirmou, sob aplausos.
Pouco antes, ele minimizara o reajuste ao funcionalismo aprovado na Câmara e que custará R$ 58 bilhões e pode afetar a meta fiscal deste ano, de deficit de R$ 170 bilhões.
Ele lembrou que os reajustes serão distribuídos ao longo de quatro anos, pré-fixados, abaixo da inflação. Sem os aumentos, complementou, setores realizariam greves, algo "desastroso politicamente", admitiu. "Está tudo previsto no Orçamento e no deficit de R$ 170 bilhões", disse.
O presidente não entrou em detalhes, mas um dos temores dos empresários é que uma das medidas seja aumento de impostos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descarta a opção para poder aumentar a arrecadação do governo e melhorar as contas públicas.
No encontro com o agronegócio, Temer disse que conta com a iniciativa privada para a recuperação econômica. "Ter lucro não é pecado". O interino disse que programas sociais como Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família são necessários, mas que "não há nada mais indigno que o desemprego".
"Para recuperar o emprego, é preciso que a indústria cresça, o agronegócio cresça, o comércio cresça", afirmou.
Temer disse que pretende viajar a diversos países para pedir o investimento estrangeiro no Brasil, depois de o Senado julgar em definitivo o processo de impeachment de Dilma Rousseff, caso confirme sua saída.
DECORATIVO
Ao agradecer o apoio do agronegócio, Temer usou a mesma citação em latim endereçada à Dilma quando enviou carta reclamando de seu papel "decorativo" enquanto vice-presidente.
""Verba volant, scripta manent." As palavras voam, os escritos se mantêm", disse. O presidente interino também voltou a falar da necessidade de "pacificação" e "união nacional".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também presente ao evento, manifestou apoio a Temer.
"O destino colocou sobre suas mãos, presidente, esse grande desafio de retomar a primavera da democracia, do desenvolvimento e da paz. Conte conosco para as reformas inadiáveis de que o Brasil precisa para que possamos chegar à terra prometida", afirmou Alckmin.
Fonte: Folha Online - 04/07/2016
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