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Amor de mãe é cego?
Publicado em 08/01/2016 , por Samy Dana
Não existe maternidade sem orgulho: toda mãe se derrete de amor pelas suas crias. Em “Coruja Neném”, Zeca Baleiro canta “O meu pai era coruja, minha mãe também. Nasci coruja, coruja neném. Dizem que sou feio, feio de doer. Minha mãe sempre diz ‘não! Ele é lindão! Lindo de morrer’”. E quem está certo? Será que a mamãe coruja (na espécie e no adjetivo!) consegue ver quão belo é o seu filhote na realidade?
A economia comportamental explica: todos os pais e familiares consideram seus filhos como mais talentosos e inteligentes do que a média. Somos sempre mais especiais para quem nos ama e nos criou. É aquele orgulho de mãe: fui eu quem fiz.
No entanto, quem são e onde estão os 50% inferiores?
O nosso envolvimento com qualquer atividade ou pessoa provoca a perda de uma visão objetiva – e isso afeta todos os aspectos da nossa vida. Se você acha que seu apartamento vale mais depois da reforma que você fez, mesmo que ninguém aceite pagar mais por isso, imagine como isso se aplica em questões emocionais.
Para todas as mães, seus filhos são os mais belos e espertos que há. Não é à toa que existe tanta competição entre as mães para ver qual foi o filho que andou antes, falou mais cedo, tirou as melhores notas ou entrou na melhor faculdade. É da natureza humana achar que o seu bebê é o melhor de todos.
Agora pense em todos os momentos que você se comporta como uma mamãe coruja com seus bens. Pode ser aquele carro que você não aceita vender por menos de tanto, por ter certeza que ele vale muito mais do que indica os classificados de carros usados, ou então os ingressos para o show que você não vai poder ir da sua banda preferida.
Se você conseguiu se ver em alguma destas situações, melhor tomar cuidado. Pode ser o caso de diminuir as suas expectativas quanto ao valor que você consegue vender qualquer um destes itens – você pode ser vítima da “síndrome de mães corujas”.
Post em parceria com a jornalista Carolina Ruhman Sandler
A economia comportamental explica: todos os pais e familiares consideram seus filhos como mais talentosos e inteligentes do que a média. Somos sempre mais especiais para quem nos ama e nos criou. É aquele orgulho de mãe: fui eu quem fiz.
No entanto, quem são e onde estão os 50% inferiores?
O nosso envolvimento com qualquer atividade ou pessoa provoca a perda de uma visão objetiva – e isso afeta todos os aspectos da nossa vida. Se você acha que seu apartamento vale mais depois da reforma que você fez, mesmo que ninguém aceite pagar mais por isso, imagine como isso se aplica em questões emocionais.
Para todas as mães, seus filhos são os mais belos e espertos que há. Não é à toa que existe tanta competição entre as mães para ver qual foi o filho que andou antes, falou mais cedo, tirou as melhores notas ou entrou na melhor faculdade. É da natureza humana achar que o seu bebê é o melhor de todos.
Agora pense em todos os momentos que você se comporta como uma mamãe coruja com seus bens. Pode ser aquele carro que você não aceita vender por menos de tanto, por ter certeza que ele vale muito mais do que indica os classificados de carros usados, ou então os ingressos para o show que você não vai poder ir da sua banda preferida.
Se você conseguiu se ver em alguma destas situações, melhor tomar cuidado. Pode ser o caso de diminuir as suas expectativas quanto ao valor que você consegue vender qualquer um destes itens – você pode ser vítima da “síndrome de mães corujas”.
Post em parceria com a jornalista Carolina Ruhman Sandler
Fonte: G1 - 07/01/2016
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