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Brasil deve ter pior desempenho entre grandes economias, diz Banco Mundial
Publicado em 07/01/2016 , por MARCELO NINIO
O Banco Mundial reduziu sua estimativa sobre o desempenho da economia brasileira, prevendo uma contração de 2,5% em 2016. De acordo com o relatório Perspectivas Econômicas Globais, lançado nesta quarta (6), o país só deve voltar a crescer em 2017. A expectativa é de expansão de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2017 e de 1,5% em 2018.
"A atual recessão no Brasil deve se estender por 2016, refletindo uma política macroeconômica apertada e, particularmente, a perda da confiança do consumidor e do investidor, em parte devido à incerteza política", diz o estudo.
Entre 23 grandes economias listadas no estudo, a brasileira é o que tem o pior horizonte para 2016. Além do Brasil, neste ano apenas a Rússia deverá sofrer contração em seu PIB, prevê o Banco Mundial. O fraco desempenho econômico dos países emergentes é um dos fatores que levaram a instituição a cortar a projeção de crescimento global em 2016 para 2,9% (contra 3,3% em junho).
"A desaceleração simultânea de quatro dos maiores mercados emergentes, Brasil, Rússia, China e África do Sul, cria o risco de contágio para o resto da economia mundial", observa o estudo. De modo geral, a previsão é de que os países em desenvolvimento tenham crescimento de 4,8% em 2016, menor que o estimado em junho, mas maior que o registrado no ano passado, de 4,3%.
Os números sobre o Brasil refletem uma piora drástica em relação às estimativas do relatório anterior da instituição, de junho. Na época, o Banco Mundial ainda esperava que em 2016 houvesse crescimento econômico no país, de 1,1%, em forte contraste com o recuo de 2,5% do novo estudo. Para 2015, a contração prevista em junho era de 1,3%, bem mais branda que agora, de 3,7%.
EUA, ZONA DO EURO, JAPÃO E CHINA
A lenta retomada das maiores economias do mundo também é motivo de preocupação. O Banco Mundial cortou suas previsões de crescimento em 2016 para EUA, Zona do Euro, Japão e China. De acordo com o estudo, o PIB norte-americano terá expansão de 2,7%, ritmo superior aos 2,5% do ano passado, mas 0,2 ponto percentual menor que a previsão de junho. Já a China terá crescimento de 6,7% em 2016, prevê o relatório, menos que os 6,9% de 2015 e 0,3 ponto percentual inferior a junho.
"Um crescimento maior nas economias avançadas só parcialmente contrabalançará os riscos do enfraquecimento contínuo dos grandes mercados emergentes", disse Ayhan Kose, diretor de Perspectivas de Desenvolvimento Econômico do Banco Mundial. "Além disso, permanece o risco de turbulência financeira em uma era de custos de empréstimos mais altos".
"A atual recessão no Brasil deve se estender por 2016, refletindo uma política macroeconômica apertada e, particularmente, a perda da confiança do consumidor e do investidor, em parte devido à incerteza política", diz o estudo.
Entre 23 grandes economias listadas no estudo, a brasileira é o que tem o pior horizonte para 2016. Além do Brasil, neste ano apenas a Rússia deverá sofrer contração em seu PIB, prevê o Banco Mundial. O fraco desempenho econômico dos países emergentes é um dos fatores que levaram a instituição a cortar a projeção de crescimento global em 2016 para 2,9% (contra 3,3% em junho).
"A desaceleração simultânea de quatro dos maiores mercados emergentes, Brasil, Rússia, China e África do Sul, cria o risco de contágio para o resto da economia mundial", observa o estudo. De modo geral, a previsão é de que os países em desenvolvimento tenham crescimento de 4,8% em 2016, menor que o estimado em junho, mas maior que o registrado no ano passado, de 4,3%.
Os números sobre o Brasil refletem uma piora drástica em relação às estimativas do relatório anterior da instituição, de junho. Na época, o Banco Mundial ainda esperava que em 2016 houvesse crescimento econômico no país, de 1,1%, em forte contraste com o recuo de 2,5% do novo estudo. Para 2015, a contração prevista em junho era de 1,3%, bem mais branda que agora, de 3,7%.
EUA, ZONA DO EURO, JAPÃO E CHINA
A lenta retomada das maiores economias do mundo também é motivo de preocupação. O Banco Mundial cortou suas previsões de crescimento em 2016 para EUA, Zona do Euro, Japão e China. De acordo com o estudo, o PIB norte-americano terá expansão de 2,7%, ritmo superior aos 2,5% do ano passado, mas 0,2 ponto percentual menor que a previsão de junho. Já a China terá crescimento de 6,7% em 2016, prevê o relatório, menos que os 6,9% de 2015 e 0,3 ponto percentual inferior a junho.
"Um crescimento maior nas economias avançadas só parcialmente contrabalançará os riscos do enfraquecimento contínuo dos grandes mercados emergentes", disse Ayhan Kose, diretor de Perspectivas de Desenvolvimento Econômico do Banco Mundial. "Além disso, permanece o risco de turbulência financeira em uma era de custos de empréstimos mais altos".
Fonte: Folha Online - 06/01/2016
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