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Juros ao consumidor atinge 140% em 2015, aponta Anefac
Publicado em 07/01/2016
Especialista indica que cenário de inflação e desemprego crescentes, e turbulências domésticas, pressionaram elevação
A taxa de juros média para o consumidor terminou o mês de dezembro em 7,56%, o que corresponde à taxa anual acumulada de 139,78%, a maior desde janeiro de 2009. Os dados são de pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), que realiza o acompanhamento mensalmente.
Segundo o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as altas podem ser atribuídas à alta inflação no ano (que eleva o riscos de inadimplência), ao baixo crescimento econômico (que promove o aumento do desemprego), às turbulências política e econômica e expectativas de elevações na taxa básica de juros, a Selic, em 2016.
"Tudo isso somado e o fato de que as expectativas para 2016 serem igualmente negativas quanto a esses fatores, leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência", analisa Oliveira.
Das seis linhas de crédito voltadas à pessoa física pesquisadas pela Anefac, todas tiveram suas taxas de juros elevadas em dezembro. São elas: juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal (bancos) e empréstimo pessoal (financeiras).
A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,13 ponto percentual no mês (3,46 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 1,75% no mês (2,54% em doze meses), passando de 7,43% ao mês (136,32% ao ano) em novembro/2015 para 7,56% ao mês (139,78% ao ano) em dezembro.
As três linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas também foram elevadas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês (0,94 ponto percentual em doze meses), correspondente a uma elevação de 1,18% no mês (1,46% em doze meses), passando de 4,22% ao mês (64,22% ao ano), em novembro, para 4,27% ao mês (65,16% ao ano) em dezembro, sendo a maior taxa de juros desde fevereiro/2009.
A taxa de juros média para o consumidor terminou o mês de dezembro em 7,56%, o que corresponde à taxa anual acumulada de 139,78%, a maior desde janeiro de 2009. Os dados são de pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), que realiza o acompanhamento mensalmente.
Segundo o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, as altas podem ser atribuídas à alta inflação no ano (que eleva o riscos de inadimplência), ao baixo crescimento econômico (que promove o aumento do desemprego), às turbulências política e econômica e expectativas de elevações na taxa básica de juros, a Selic, em 2016.
"Tudo isso somado e o fato de que as expectativas para 2016 serem igualmente negativas quanto a esses fatores, leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência", analisa Oliveira.
Das seis linhas de crédito voltadas à pessoa física pesquisadas pela Anefac, todas tiveram suas taxas de juros elevadas em dezembro. São elas: juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal (bancos) e empréstimo pessoal (financeiras).
A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,13 ponto percentual no mês (3,46 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 1,75% no mês (2,54% em doze meses), passando de 7,43% ao mês (136,32% ao ano) em novembro/2015 para 7,56% ao mês (139,78% ao ano) em dezembro.
As três linhas de crédito para pessoa jurídica pesquisadas também foram elevadas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês (0,94 ponto percentual em doze meses), correspondente a uma elevação de 1,18% no mês (1,46% em doze meses), passando de 4,22% ao mês (64,22% ao ano), em novembro, para 4,27% ao mês (65,16% ao ano) em dezembro, sendo a maior taxa de juros desde fevereiro/2009.
Fonte: Brasil Econômico - 07/01/2016
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