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Saraiva vai deixar de vender produtos de tecnologia e focar no setor editorial
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Saraiva vai deixar de vender produtos de tecnologia e focar no setor editorial

Publicado em 14/11/2018

Decisão vem em conjunto com a divulgação dos resultados da empresa no 3º trimestre deste ano; rede de livrarias quase dobrou seu prejuízo desde 2017

Em meio a uma reestruturação financeira e operacional, a rede de livrarias Saraiva anunciou que deixará de vender produtos de tecnologia – como smartphones e computadores, por exemplo – e se dedicará mais ao segmento editorial. A informação foi divulgada nesta terça-feira (13) durante uma teleconferência entre a diretoria e analistas da empresa.

Segundo Henrique Dau Cugnasca, diretor financeiro da Saraiva , os produtos de tecnologia demandam mais investimentos e capital de giro, e por isso serão oferecidos aos consumidores por meio de um marketplace próprio. "A mudança faz parte do esforço da empresa para se concentrar no mercado editorial", comentou.

O anúncio da decisão vem junto com a publicação dos resultados – ruins – registrados no terceiro trimestre deste ano. Segundo o balanço divulgado pela Saraiva em seu site corporativo, o prejuízo líquido da rede quase dobrou em relação a 2017, passando de R$ 33,4 milhões para R$ 66,6 milhões no período.

No fim do mês passado, a empresa ainda registrou queda de 17,1% na receita líquida, que saiu de R$ 374,2 milhões em 2017 para R$ 310,3 milhões em 2018. No período, o EBITDA, relativo ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em menos R$ 49,4 milhões, número 90,6% maior do que o resultado negativo observado um ano antes.

No terceiro trimestre de 2018, ainda de acordo com a demonstração de resultados divulgada, o lucro bruto da Saraiva ficou em R$ 81,2 milhões. O valor é 33,5% menor do que o registrado no mesmo período de 2017 (R$ 122 milhões).

Lojas fechadas

No último dia 29 de outubro, a Saraiva anunciou o fechamento de 20 lojas espalhadas pelo Brasil. Segundo a empresa, a decisão foi motivada pelos "desafios econômicos e operacionais do mercado", além dos indicadores "que retratam uma mudança na dinâmica do varejo".

Em nota, a Saraiva informou que a iniciativa reflete um esforço da rede em obter rentabilidade e ganho de eficiência operacional "dentro de uma estrutura mais enxuta e dinâmica". A empresa, que ainda mantém 84 unidades em funcionamento, afirmou que pretende fortalecer o seu e-commerce , que hoje representa 38,4% de todo o seu negócio.

Livraria Cultura ?

No último dia 24 de outubro, a Livraria Cultura , uma das mais tradicionais do mercado, entrou com um pedido de recuperação judicial. Em nota, a empresa justificou a decisão pelo cenário econômico nacional adverso e pela crise no setor, que, segundo a companhia, encolheu 40% desde 2014.

"Infelizmente, após quatro anos de recessão, o cenário geral no país não apresenta sinais claros de melhoria", escreveu a empresa. "Com essa medida visamos normalizar compromissos firmados com nossos fornecedores, preservando a saúde da empresa criada, a manutenção de empregos e gerando mais estímulo para crescer".

A situação da Livraria Cultura, porém, é mais grave que a da  Saraiva . Hoje, a empresa criada por Eva Herz em 1947 já acumula dívidas de R$ 285,4 milhões, a maior parte com fornecedores e bancos.

Fonte: economia.ig - 13/11/2018

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