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Golpe do falso emprego pode ter lesado 500 em São Paulo
Empresas de fachada mudavam de nome e de endereço para explorar pessoas desempregadas
O golpe do falso emprego fez pelo menos 200 vítimas e pode ter lesado até 500 pessoas desempregadas, informou nesta quinta-feira a polícia de São Paulo. Segundo o delegado do Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional Centro, Fernando Schimidt de Paula, empresas de fachada mudavam de nome e de endereço para explorar pessoas em busca de emprego. `Estimamos em mais de 200 as vítimas, podendo chegar a 500`, disse o delegado.
A polícia prendeu nesta manhã 12 pessoas, sete mulheres e cinco homens, acusadas de terem aplicado um golpe que consistia em obrigar interessados em um emprego a vender um cartão de descontos em centros de estética e consultórios médicos. Segundo a polícia, eram estabelecidas metas impossíveis de cumprir para que os desempregados fossem efetivados.
Cada cartão custava em media R$ 1 mil e, no desespero por conseguir um emprego, as vítimas usavam o dinheiro de familiares e até contraíam empréstimos. A delegada do 3º Distrito Policial, Elizabeth Galvão, explica que os interessados eram recrutados através de um anuncio em classificados de jornais que ofereciam vagas de representantes de vendas e auxiliar de vendas.
A proposta era que fosse vendido determinado número de cartões-afinidade para que os interessados conseguissem emprego. Para dar aparência de verdade ao golpe, a quadrilha obrigava os lesados a assinarem contratos e até a entregarem a carteira de trabalho, que nunca era assinada. `Não temos noticia de que alguém tenha conseguido a vaga`, disse a delegada.
A empresa que está no vértice do esquema é a Infinity, que produz os cartões. A polícia instaurou 100 inquéritos para apurar as responsabilidades pelo golpe.
fonte: Redação Terra
O golpe do falso emprego fez pelo menos 200 vítimas e pode ter lesado até 500 pessoas desempregadas, informou nesta quinta-feira a polícia de São Paulo. Segundo o delegado do Setor de Investigações Gerais da Delegacia Seccional Centro, Fernando Schimidt de Paula, empresas de fachada mudavam de nome e de endereço para explorar pessoas em busca de emprego. `Estimamos em mais de 200 as vítimas, podendo chegar a 500`, disse o delegado.
A polícia prendeu nesta manhã 12 pessoas, sete mulheres e cinco homens, acusadas de terem aplicado um golpe que consistia em obrigar interessados em um emprego a vender um cartão de descontos em centros de estética e consultórios médicos. Segundo a polícia, eram estabelecidas metas impossíveis de cumprir para que os desempregados fossem efetivados.
Cada cartão custava em media R$ 1 mil e, no desespero por conseguir um emprego, as vítimas usavam o dinheiro de familiares e até contraíam empréstimos. A delegada do 3º Distrito Policial, Elizabeth Galvão, explica que os interessados eram recrutados através de um anuncio em classificados de jornais que ofereciam vagas de representantes de vendas e auxiliar de vendas.
A proposta era que fosse vendido determinado número de cartões-afinidade para que os interessados conseguissem emprego. Para dar aparência de verdade ao golpe, a quadrilha obrigava os lesados a assinarem contratos e até a entregarem a carteira de trabalho, que nunca era assinada. `Não temos noticia de que alguém tenha conseguido a vaga`, disse a delegada.
A empresa que está no vértice do esquema é a Infinity, que produz os cartões. A polícia instaurou 100 inquéritos para apurar as responsabilidades pelo golpe.
fonte: Redação Terra
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