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CPMF não é para gastar, mas para crescer, diz Dilma
Publicado em 17/11/2015 , por CLÓVIS ROSSI
A presidente Dilma Rousseff dourou a amarga pílula que é reconhecidamente a introdução da CPMF com a afirmação de que ela "é fundamental", mas "não para se gastar mais, mas para crescer mais".
A frase foi dita em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, 16, pouco após a presidente encerrar sua participação na cúpula do G20, em Antalya, no litoral do Mediterrâneo turco, e pouco antes de retornar ao Brasil.
A presidente admitiu que muitos, como ela, não queriam aumento de impostos, mas explicou a lógica da CPMF como parte, "fundamental", do "grande esforço de reequilíbrio fiscal.
Como seu ministro Joaquim Levy dissera na véspera, o acerto das contas públicas é o primeiro passo para o programa que ele chama de "1, 2, 3 do crescimento" (2 é a retomada da demanda e, 3, evitar um crescimento de pouca duração).
A presidente não respondeu a uma pergunta final sobre um eventual Plano B caso a "fundamental" CPMF não seja aprovada.
Dilma acha que "a situação política no Brasil está se normalizando", embora admita que o governo às vezes tem maioria bem confortável, mas, outras vezes, ela é mais apertada.
LEVY
A presidente reiterou que o ministro Joaquim Levy, acossado permanentemente por boatos de que está para sair ou ser demitido, "fica onde está".
Dilma disse que gosta muito e respeita muito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem dito que o prazo de validade de Levy está vencido.
"Mas - acrescentou - não concordo com ele e não tenho que concordar. Considero o ministro Joaquim Levy um grande servidor público, comprometido com a estabilidade do país".
Lamentou em seguida as especulações frequente sobre a saída dele, "que são extremamente lesivas", além de obrigá-la a reiterar, como fez nesta segunda-feira que o ministro fica onde está.
Já na saída, Dilma negou qualquer atrito com Henrique Meirelles, o ex-presidente do Banco Central, sempre apontado como eventual substituto de Levy. "Não tenho atrito com ninguém. Estou na fase Dilminha, paz e amor".
Sobre as discussões econômicas no G20, completamente ofuscadas pelo tema do terrorismo, a presidente reproduziu o debate interno já conhecido: disse que há consenso de que "persistem processos de crescimento não muito significativos" no mundo todo. E, nos emergentes, "há uma desaceleração acentuada e até recessão, como no caso do Brasil".
Dilma acha, no entanto, que o país "voltará a crescer no horizonte mais ou menos próximo [que, depois, disse ser de entre dois a três anos], na medida em que não temos grandes bolhas a superar e, as que existem, são superáveis".
A frase foi dita em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, 16, pouco após a presidente encerrar sua participação na cúpula do G20, em Antalya, no litoral do Mediterrâneo turco, e pouco antes de retornar ao Brasil.
A presidente admitiu que muitos, como ela, não queriam aumento de impostos, mas explicou a lógica da CPMF como parte, "fundamental", do "grande esforço de reequilíbrio fiscal.
Como seu ministro Joaquim Levy dissera na véspera, o acerto das contas públicas é o primeiro passo para o programa que ele chama de "1, 2, 3 do crescimento" (2 é a retomada da demanda e, 3, evitar um crescimento de pouca duração).
A presidente não respondeu a uma pergunta final sobre um eventual Plano B caso a "fundamental" CPMF não seja aprovada.
Dilma acha que "a situação política no Brasil está se normalizando", embora admita que o governo às vezes tem maioria bem confortável, mas, outras vezes, ela é mais apertada.
LEVY
A presidente reiterou que o ministro Joaquim Levy, acossado permanentemente por boatos de que está para sair ou ser demitido, "fica onde está".
Dilma disse que gosta muito e respeita muito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem dito que o prazo de validade de Levy está vencido.
"Mas - acrescentou - não concordo com ele e não tenho que concordar. Considero o ministro Joaquim Levy um grande servidor público, comprometido com a estabilidade do país".
Lamentou em seguida as especulações frequente sobre a saída dele, "que são extremamente lesivas", além de obrigá-la a reiterar, como fez nesta segunda-feira que o ministro fica onde está.
Já na saída, Dilma negou qualquer atrito com Henrique Meirelles, o ex-presidente do Banco Central, sempre apontado como eventual substituto de Levy. "Não tenho atrito com ninguém. Estou na fase Dilminha, paz e amor".
Sobre as discussões econômicas no G20, completamente ofuscadas pelo tema do terrorismo, a presidente reproduziu o debate interno já conhecido: disse que há consenso de que "persistem processos de crescimento não muito significativos" no mundo todo. E, nos emergentes, "há uma desaceleração acentuada e até recessão, como no caso do Brasil".
Dilma acha, no entanto, que o país "voltará a crescer no horizonte mais ou menos próximo [que, depois, disse ser de entre dois a três anos], na medida em que não temos grandes bolhas a superar e, as que existem, são superáveis".
Fonte: Folha Online - 16/11/2015
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