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Com a crise, cresce procura de brasileiros por mais um trabalho
Publicado em 17/11/2015 , por PALOMA SAVEDRA
467 mil brasileiros estavam trabalhando em setembro deste ano e buscavam mais uma atividade
Rio - Para fechar as contas, não basta o salário, nem cortar gastos. Transformar o hobby em atividade lucrativa tem sido a alternativa de muita gente para driblar a crise e aumentar a renda. De acordo com Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE — realizada nas principais regiões metropolitanas do país —, em um ano, cresceu a procura de brasileiros por uma segunda ocupação. E, nos últimos meses, esse movimento se intensificou. Somente na passagem de agosto para setembro, mais 66 mil trabalhadores estavam atrás de outra atividade, seja um emprego ou um ‘bico’.
Em busca de uma ‘folga’ no bolso, há cinco meses, a designer gráfica Renata Freitas, 33 anos, decidiu investir em uma paixão: a maquiagem. Ela fez um curso profissionalizante e, agora, o que era apenas lazer, virou um negócio que ganhou até nome — ‘Rê Freitas Make Up Artist’.
“O que mais me motivou foi a possibilidade de ter uma grana a mais e conciliar essa atividade com o meu emprego, que não pretendo abandonar. Além disso, para mim, a maquiagem é mais um hobby remunerado do que um trabalho”, contou ela, que tem como meta aumentar em 30% a sua renda mensal.
Há ainda quem acumule três trabalhos. É o caso da analista financeira Maria Cláudia Rocha, 37, que tem uma filha de 7 anos. Formada em Comunicação Social e pós-graduada em Gestão Empresarial, ela começou a fotografar festas infantis há um ano. Mas não foi suficiente e, há dois meses, ela também trabalha como revisora ortográfica de teses de mestrado.
“A situação começou apertar há um ano. Trabalho em todas as horas vagas”, disse.
Técnico-eletrotécnico de uma empresa, Renato Cavallini, 34, comprou uma van há três meses para transportar grupos para eventos. Casado e com duas filhas, ele pretende ainda fazer condução escolar, ao receber autorização da Prefeitura do Rio. “Já estou conseguindo pagar as prestações do veículo e estimo um lucro daqui a uns meses com a condução”, vislumbrou.
Economista e professor da PUC-Rio, José Márcio Camargo explica que o aumento da procura por ‘bicos’ está relacionado à alta da inflação e à queda dos salários reais. “Diante desse quadro, muitos que estão empregados tentam ampliar a renda. E há ainda quem olhe mais à frente e, com medo de demissão, tenta se antecipar encontrando uma nova atividade”, analisa Camargo.
Especialista orienta trabalhadores
Professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Braga dá dicas aos trabalhadores que precisam encontrar alternativas para garantir uma grana extra. De acordo com o especialista, as atividades virtuais são as que mais crescem, além de serem vantajosas para os trabalhadores, pois exigem menos investimento.
“Esses trabalhos à distância estão na moda e requerem investimento baixíssimo. Se a pessoa tiver computador e acesso de qualidade à internet, consegue executar com qualidade”, explicou ele, que exemplificou: “Profissionais que constroem sites e que trabalham com mídias sociais são alguns exemplos. Advogados também levam vantagem, já que hoje muitos processos são virtuais”, disse.
Segundo o economista, os trabalhos manuais, como os artesanais e a confecção de salgados e doces, também estão crescendo. Braga ensina ainda como tornar a segunda atividade mais lucrativa: “A ideia é enxergá-la como um negócio, e não como ‘bico’. Se a pessoa vê como ‘bico’, tende a gastar tudo que ganha. E como negócio, faz planos pra investir mais”.
Ele também orienta o trabalhador a guardar parte da renda para contratar mais parceiros futuramente ou a aplicar em fundos de renda fixa.
Rio - Para fechar as contas, não basta o salário, nem cortar gastos. Transformar o hobby em atividade lucrativa tem sido a alternativa de muita gente para driblar a crise e aumentar a renda. De acordo com Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE — realizada nas principais regiões metropolitanas do país —, em um ano, cresceu a procura de brasileiros por uma segunda ocupação. E, nos últimos meses, esse movimento se intensificou. Somente na passagem de agosto para setembro, mais 66 mil trabalhadores estavam atrás de outra atividade, seja um emprego ou um ‘bico’.
Em busca de uma ‘folga’ no bolso, há cinco meses, a designer gráfica Renata Freitas, 33 anos, decidiu investir em uma paixão: a maquiagem. Ela fez um curso profissionalizante e, agora, o que era apenas lazer, virou um negócio que ganhou até nome — ‘Rê Freitas Make Up Artist’.
“O que mais me motivou foi a possibilidade de ter uma grana a mais e conciliar essa atividade com o meu emprego, que não pretendo abandonar. Além disso, para mim, a maquiagem é mais um hobby remunerado do que um trabalho”, contou ela, que tem como meta aumentar em 30% a sua renda mensal.
Há ainda quem acumule três trabalhos. É o caso da analista financeira Maria Cláudia Rocha, 37, que tem uma filha de 7 anos. Formada em Comunicação Social e pós-graduada em Gestão Empresarial, ela começou a fotografar festas infantis há um ano. Mas não foi suficiente e, há dois meses, ela também trabalha como revisora ortográfica de teses de mestrado.
“A situação começou apertar há um ano. Trabalho em todas as horas vagas”, disse.
Técnico-eletrotécnico de uma empresa, Renato Cavallini, 34, comprou uma van há três meses para transportar grupos para eventos. Casado e com duas filhas, ele pretende ainda fazer condução escolar, ao receber autorização da Prefeitura do Rio. “Já estou conseguindo pagar as prestações do veículo e estimo um lucro daqui a uns meses com a condução”, vislumbrou.
Economista e professor da PUC-Rio, José Márcio Camargo explica que o aumento da procura por ‘bicos’ está relacionado à alta da inflação e à queda dos salários reais. “Diante desse quadro, muitos que estão empregados tentam ampliar a renda. E há ainda quem olhe mais à frente e, com medo de demissão, tenta se antecipar encontrando uma nova atividade”, analisa Camargo.
Especialista orienta trabalhadores
Professor de Finanças do Ibmec e da Fundação Dom Cabral, Gilberto Braga dá dicas aos trabalhadores que precisam encontrar alternativas para garantir uma grana extra. De acordo com o especialista, as atividades virtuais são as que mais crescem, além de serem vantajosas para os trabalhadores, pois exigem menos investimento.
“Esses trabalhos à distância estão na moda e requerem investimento baixíssimo. Se a pessoa tiver computador e acesso de qualidade à internet, consegue executar com qualidade”, explicou ele, que exemplificou: “Profissionais que constroem sites e que trabalham com mídias sociais são alguns exemplos. Advogados também levam vantagem, já que hoje muitos processos são virtuais”, disse.
Segundo o economista, os trabalhos manuais, como os artesanais e a confecção de salgados e doces, também estão crescendo. Braga ensina ainda como tornar a segunda atividade mais lucrativa: “A ideia é enxergá-la como um negócio, e não como ‘bico’. Se a pessoa vê como ‘bico’, tende a gastar tudo que ganha. E como negócio, faz planos pra investir mais”.
Ele também orienta o trabalhador a guardar parte da renda para contratar mais parceiros futuramente ou a aplicar em fundos de renda fixa.
Fonte: O Dia Online - 16/11/2015
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