Indústria brasileira registra queda de 0,2% em julho, quarto mês sem crescimento
Publicado em 04/09/2025
Em contraponto, a produção atual está 1,7% acima dos níveis observados antes da pandemia, em fevereiro de 2020
Em julho, o setor industrial brasileiro registrou uma queda de 0,2% em relação ao mês anterior, marcando o quarto mês consecutivo sem crescimento. Desde abril, a produção acumulou uma perda total de 1,5%. Apesar disso, a produção atual está 1,7% acima dos níveis observados antes da pandemia, em fevereiro de 2020, embora ainda permaneça 15,3% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011. Em comparação com julho de 2024, houve um leve aumento de 0,2%.
No acumulado do ano, a indústria avançou 1,1%, enquanto a variação em 12 meses foi de 1,9%. A média móvel trimestral, por sua vez, apresentou uma redução de 0,3% no período que se encerrou em julho. Esses números refletem um cenário desafiador para o setor, que enfrenta dificuldades em diversas áreas.
A produção industrial sofreu queda em 13 das 25 atividades analisadas. Os setores que mais contribuíram para essa diminuição foram a metalurgia, com uma retração de 2,3%, e outros equipamentos de transporte, que apresentaram uma queda de 5,3%. Em contrapartida, algumas atividades mostraram resultados positivos, destacando-se os produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que cresceram 7,9%, além dos produtos alimentícios, que tiveram um aumento de 1,1%.
Quando comparado a julho do ano anterior, a produção industrial teve um desempenho positivo, com 12 dos 25 setores apresentando crescimento. A indústria extrativa foi a principal responsável por essa melhora, com um aumento de 6,3%, impulsionado pela maior extração de óleos brutos de petróleo e gás natural. Esses dados indicam uma recuperação em algumas áreas, mesmo diante das dificuldades enfrentadas por outros segmentos. A próxima atualização da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Brasil, que trará os dados referentes ao mês de agosto de 2025, está programada para ser divulgada no dia 3 de outubro.
Fonte: Jovem Pan - 04/09/2025
Notícias
- 04/09/2025 Tarifa social de energia elétrica é aprovada em comissão do Congresso
- Câmara aprova projeto que proíbe descontos de associações no INSS
- Gás do Povo: governo lança programa para 15,5 milhões de famílias
- Banco Central rejeita compra do Banco Master pelo Banco de Brasília
- CTFC: plano de saúde deve avisar consumidor sobre descredenciamento de prestador
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)