Prévia da inflação desacelera para 0,36% em maio, mas remédios e conta de luz têm alta
Publicado em 28/05/2025

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram aumento de preços; reajuste da energia elétrica está ligado à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,36% em maio, informou o IBGE nesta terça-feira (27). O resultado representa desaceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia avançado 0,43%. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 5,40%, e no acumulado de 2025 até maio, o índice já soma alta de 2,80%.
A principal pressão de alta no mês veio da energia elétrica residencial, que teve aumento de 1,68%, contribuindo com 0,06 ponto percentual no índice geral. O reajuste está ligado à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, que adiciona R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram aumento de preços. Entre os destaques estão: j
- Vestuário: alta de 0,92%;
- Saúde e cuidados pessoais: alta de 0,91%, puxada pelo reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos desde 31 de março;
- Habitação: alta de 0,67%, influenciada pelas tarifas de energia, água, esgoto e gás encanado.
No grupo alimentação e bebidas, houve desaceleração: de 1,14% em abril para 0,39% em maio. Produtos como tomate (-7,28%), arroz (-4,31%) e frutas (-1,64%) registraram queda, enquanto batata-inglesa (21,75%) e cebola (6,14%) ficaram mais caras. Já o grupo transportes apresentou queda de 0,29%, impactado principalmente pela redução de 11,18% nas passagens aéreas.
Também contribuíram para a queda as tarifas de ônibus urbano, com destaque para as políticas de tarifa zero aos domingos e feriados em Brasília (-17,20%) e Belém (-11,44%). Em Curitiba, houve queda de 4,49% no transporte urbano. Por outro lado, os combustíveis voltaram a subir: o etanol aumentou 0,54% e a gasolina, 0,14%. Todas as regiões pesquisadas apresentaram alta. A maior variação foi em Goiânia (0,79%), impulsionada pela alta de 11,84% no etanol e 4,11% na gasolina. A menor foi registrada em Curitiba (0,18%), devido à queda nos preços de passagens aéreas e frutas.
O IPCA-15 usa a mesma metodologia do índice oficial (IPCA), mas com um período diferente de coleta: neste caso, de 15 de abril a 15 de maio. A pesquisa cobre famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos, em 11 regiões metropolitanas, além de Goiânia e Brasília. A próxima divulgação, referente a junho, será feita em 26 de junho.
Fonte: Jovem Pan - 27/05/2025
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