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Escala 6x1: ministra defende "no mínimo" 2 dias de descanso
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Escala 6x1: ministra defende "no mínimo" 2 dias de descanso

Publicado em 12/05/2025

Macaé Evaristo, titular da pasta dos Direitos Humanos, concedeu entrevista a programa da Rádio Gaúcha nesta segunda (12)

ministra dos Direitos Humanos e da CidadaniaMacaé Evaristo, participou de um programa na Rádio Gaúcha na manhã desta segunda-feira (12) em que defendeu o fim da escala 6x1  — jornada em que o trabalhador atua em seis dias na semana e descansa em um.

O tema principal da conversa no “Gaúcha Atualidade” foi a ida da ministra à Porto Alegre (RS) para o encontro "Violência Digital e a Proteção de Crianças e Adolescentes", evento que vai abordar o aumento dos c rimes digitais nas redes sociais e seu impacto na segurança de crianças e adolescentes, na tarde desta segunda. 

Ao ser questionada ao que acha da discussão sobre a escala 6x1, a ministra disse ser "completamente favorável" ao debate. "Nós temos que melhorar essa correlação [da jornada de trabalho]. A gente podia pensar pelo menos em uma escala 5x2, quer dizer, no mínimo dois dias para que as pessoas possam estar com a família”, comentou a ministra.

“A gente está aqui conversando sobre o direito à convivência familiar e comunitária, sobre um tempo dos familiares estarem com seus filhos, e ao mesmo tempo a gente vai impor uma escala 6x1?", questionou a ministra durante o programa.

Bolsa Família  

O assunto da escala 6x1 surgiu em um momento em que as radialistas entraram no tema do Bolsa Família e sua relação com os modelos de trabalhos atuais no Brasil. Evaristo afirmou que o programa social “não pode ser responsabilizado pela falta de mão de obra como se fosse uma correlação direta”. 

Macaé Evaristo comentou sobre a relação de pessoas que recebem o bolsa família e mantém outras formas de renda à parte, como trabalhos pontuais ou funções com registro de Microempreendedor Individual (MEI). Para ela, é preciso discutir a estrutura de trabalho no Brasil. 

“Ele é um programa que se estrutura a partir do governo federal, estados e municípios. A inclusão no bolsa família e a atenção às condicionalidades é feito no âmbito municipal. Ele nunca foi visto como um programa que você entre nele e fica para sempre”.

Novos modelos de trabalho e a escala 6x1

Para explicar os principais problemas do Bolsa Família, a ministra utilizou como exemplo a mudança da relação com o trabalho entre as gerações. Segundo ela, antigamente os trabalhadores desejavam criar carreira em um emprego, crescer na empresa e “ficar 20, 30 anos, para depois se aposentar”. Atualmente, os brasileiros que ingressam no mercado de trabalho têm outros objetivos.

"A gente precisa discutir a carteira de trabalho assinada, precisamos voltar a discutir a Previdência Social. Nós vivemos um fenômeno em que a juventude olha pro futuro e diz: 'eu não vou me aposentar mesmo, então para que eu vou ter um vínculo empregatício?'", pontuou.

A ministra dos Direitos Humanos comentou que a falta de debate sobre as novas formas de renda entre os mais jovens levam à discussão da jornada 6x1, que está sendo rejeitada por parte da população. 

Segundo ela, há uma crescente na “consciência sobre como dispor o tempo”. As novas gerações, muito por falta de perspectiva no futuro, buscam outros tipos de trabalho que as permitam gerenciar o próprio tempo, explica Macaé Evaristo. 

“Todas essas pessoas pesam na equação [dos programas sociais]. Precisamos ter um monitoramento sobre o Bolsa Família, mas também é preciso discutir as relações de trabalho e previdência”, finalizou.

Proposta do fim da escala 6x1 no Congresso 

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acabaria com a escala 6x1 foi protocolada na Câmara dos Deputados em fevereiro deste ano, com 234 assinaturas — 63 a mais do que o necessário. O dispositivo, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL), ainda não foi encaminhado para nenhuma comissão para ser discutido, ainda sem data definida.

O relator da proposta também não foi definido. Para dar continuidade ao assunto no Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos) precisa colocar o texto nas discussões semanais.

 

Fonte: economia.ig - 12/05/2025

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