Um em cada três proprietários de imóveis enfrenta dificuldades para definir preço de venda ou aluguel
Publicado em 27/11/2024
Proprietários dedicam, em média, 29 dias para pesquisar o valor ideal de suas propriedades
Uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Grupo QuintoAndar, revelou que um em cada três proprietários de imóveis no Brasil (33%) enfrenta dificuldades para definir o preço ao colocar a propriedade à venda ou para alugar. O maior desafio, no entanto, é verificar se o interessado no imóvel é confiável, apontado por 51% dos entrevistados.
Entre as maiores barreiras citadas, além da precificação, destacam-se:- Acompanhamento das negociações: 30% mencionam a gestão de anúncios e visitas como uma dificuldade.
- Flexibilidade na negociação: 28% têm dúvidas sobre o quanto devem negociar o valor.
- Documentação: 27% relatam incertezas sobre a papelada necessária.
Além disso, 78% dos entrevistados já hesitaram em negociar devido à falta de clareza sobre a margem de negociação ou se o preço era justo. Proprietários dedicam, em média, 29 dias para pesquisar o valor ideal de seus imóveis. Ainda assim, 41% nunca utilizaram ferramentas de cálculo de preço. Por outro lado, entre os que já usaram sites ou aplicativos, 79% confiam nos resultados fornecidos.
Características mais importantes para precificaçãoSegundo o levantamento, os fatores mais relevantes para definir o valor de um imóvel incluem:
- Estado de conservação (69%);
- Proximidade a serviços essenciais (62%);
- Tamanho em metros quadrados (61%);
- Quantidade de cômodos (60%).
A pesquisa também aponta que 85% acreditam que a transparência nos dados sobre preços de imóveis poderia aumentar a segurança nas transações, enquanto 83% consideram que facilitaria e aceleraria os processos de venda e locação. No entanto, 72% dos entrevistados dizem que a pulverização das informações dificulta a jornada no mercado imobiliário.
Foram entrevistadas 2.005 pessoas, entre proprietários, inquilinos, compradores e vendedores, em todas as regiões do Brasil. A pesquisa, conduzida entre agosto e setembro de 2024, tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Fonte: Jovem Pan - 27/11/2024
Notícias
- 27/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Inflação já é uma realidade
- Bancos pressionam governo por revisão do teto de juros do empréstimo consignado do INSS
- Black Friday 2024: veja quais são os direitos do consumidor para a data
- Gastos do Bolsa Família aumentaram 47,1% em 2023, aponta IBGE
- TJDFT mantém indenização por cobranças indevidas e assédio telefônico a consumidor
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)