Inflação do churrasco chega ao maior nível em cinco anos
Publicado em 22/11/2024
Entre os cortes que mais subiram, destacam-se o acém, com um aumento de 7,65%, o músculo, com 8,37%, o braço, com 7,75%, o colchão duro, com 6,68%, e o patinho, com 6%
Em outubro, o preço das carnes bovinas registrou um aumento de 6%, elevando a inflação do churrasco ao maior nível em cinco anos. Este aumento expressivo contribuiu para que o índice de preços dos supermercados atingisse uma inflação de 0,88% no mês, em comparação com 0,56% no mês anterior. No acumulado do ano, a inflação registra um aumento de 3,49%, enquanto nos últimos 12 meses, o índice chegou a 5,50%, o maior desde junho de 2023. O aumento no preço da carne bovina ao consumidor final em outubro foi o mais alto desde dezembro de 2019. Entre os cortes que mais subiram, destacam-se o acém, com um aumento de 7,65%, o músculo, com 8,37%, o braço, com 7,75%, o colchão duro, com 6,68%, e o patinho, com 6%.
A reportagem visitou supermercado na região da Avenida Paulista, onde o preço do quilo do acém e do braço está em R$ 41,90, refletindo o impacto direto no bolso do consumidor. Além das carnes, outros produtos também registraram aumento de preço. As bebidas não alcoólicas tiveram uma alta de 0,96%, enquanto os artigos de limpeza subiram 0,63%. No entanto, as carnes lideraram as altas do mês, com um aumento geral de 2,56%, sendo a carne bovina a principal responsável pelo aumento. Este cenário de alta nos preços das carnes bovinas tem gerado preocupação entre os consumidores, que veem o tradicional churrasco de fim de semana se tornar cada vez mais caro.
O impacto desse aumento nos preços das carnes bovinas não se limita apenas ao consumidor final, mas também afeta toda a cadeia de produção e distribuição. Produtores e comerciantes precisam lidar com o aumento dos custos, o que pode levar a ajustes nos preços de outros produtos relacionados. A expectativa é que, com a chegada das festas de fim de ano, a demanda por carnes aumente ainda mais, pressionando os preços e a inflação do setor alimentício.
Fonte: Jovem Pan - 21/11/2024
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