Febraban diz que crédito deve crescer 0,8% em outubro
Publicado em 19/11/2024
Crescimento é significativo pois sugere que o ritmo de expansão anual pode retomar aos dois dígitos, passando de 9,9% para 10,4%
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) projeta um cenário otimista para o crescimento do crédito no Brasil em outubro, com uma expectativa de aumento de 0,8%. Este crescimento é significativo, pois sugere que o ritmo de expansão anual do crédito pode retomar os dois dígitos, passando de 9,9% para 10,4%. Um dos principais destaques do mês é o crédito direcionado às empresas, que deve registrar um crescimento de 2,1% nas concessões. Em comparação com outubro de 2023, a estimativa é de um aumento de 3,3%, com as concessões de crédito registrando uma alta de 10,6%.
A Febraban atribui essa melhora no cenário de crédito a diversos fatores, incluindo a implementação de programas públicos voltados para micro e pequenas empresas e os financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, observa que a economia do país tem mostrado sinais de recuperação, mesmo diante do aumento da taxa de juros. A renda real dos brasileiros permanece forte, impulsionada pelo baixo desemprego e pela continuidade dos programas sociais, o que mantém a confiança de consumidores e empresários em alta.
Apesar do aumento no custo do crédito, a renda e a confiança dos consumidores estão impulsionando não apenas as operações que dependem de financiamento bancário, mas a economia como um todo. Padovani destaca que, para os próximos meses, a perspectiva para o mercado de crédito é de estabilidade. A economia em 2025 e 2026 está crescendo acima de sua capacidade, e é esperado um ajuste nos anos seguintes para que o crescimento se alinhe ao potencial do Produto Interno Bruto (PIB).
A Febraban considera que, mesmo com o início de um novo ciclo de aperto monetário, o mercado de crédito mantém um bom dinamismo, com a expectativa de que o crescimento permaneça em dois dígitos até o final do ano. Os dados oficiais que confirmarão essas projeções serão divulgados pelo Banco Central em 28 de novembro.
Fonte: Jovem Pan - 19/11/2024
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