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Cesta Básica aumenta em 10 capitais brasileiras e impacta poder de compra
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Cesta Básica aumenta em 10 capitais brasileiras e impacta poder de compra

Publicado em 07/10/2024

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Cidades que apresentaram os maiores aumentos foram Porto Alegre, com 2,07%, seguida por Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%)

Em setembro de 2024, o Dieese revelou que o preço da cesta básica de alimentos subiu em 10 das 17 capitais brasileiras. As cidades que apresentaram os maiores aumentos foram Porto Alegre, com 2,07%, seguida por Florianópolis (1,59%), Rio de Janeiro (1,56%), Vitória (1,56%) e Brasília (1,39%). Esses dados refletem uma pressão inflacionária que afeta o poder de compra da população. São Paulo continua a ser a capital com o maior custo da cesta básica, totalizando R$ 792,47. Florianópolis e Rio de Janeiro ocupam o segundo e terceiro lugares, com preços de R$ 768,33 e R$ 757,30, respectivamente.

Em contraste, as capitais das regiões Norte e Nordeste apresentam os valores mais baixos, com Aracaju a R$ 506,19 e Recife a R$ 535,32. Ao comparar os preços de setembro de 2023 com os de setembro de 2024, observou-se um aumento em 11 cidades. São Paulo se destacou com uma alta de 7,85%, enquanto Goiânia registrou um aumento de 6,65%. Por outro lado, Natal e Recife foram as únicas capitais a apresentar quedas nos preços, com reduções de 7,51% e 6,12%, respectivamente. 

O Dieese também calculou que, para uma família de quatro pessoas, o salário mínimo necessário em setembro de 2024 deveria ser de R$ 6.657,55, o que representa 4,71 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.412,00. Além disso, o tempo médio necessário para adquirir a cesta básica foi de 102 horas e 14 minutos, evidenciando a dificuldade enfrentada pelas famílias.

Fonte: Jovem Pan - 04/10/2024

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