TCU investiga impacto das apostas esportivas nas famílias brasileiras
Publicado em 03/10/2024 , por Fernando Dias
Presidente do órgão enfatizou a importância de monitorar as iniciativas governamentais para evitar lavagem de dinheiro e roubo de dados dos apostadores
O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou uma ação de controle para investigar como as apostas esportivas afetam o poder de compra das famílias brasileiras. Bruno Dantas, presidente do TCU, enfatizou a importância de entender esse impacto e de monitorar as iniciativas governamentais que visam prevenir problemas como lavagem de dinheiro, roubo de dados dos apostadores e a participação de menores nas apostas. A responsabilidade pela ação ficará a cargo da Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU.
Um levantamento realizado pelo Banco Central revelou que, em agosto, aproximadamente 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família destinaram cerca de R$ 3 bilhões em apostas por meio do sistema Pix. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “inclinado” a proibir o uso do cartão do Bolsa Família para esse fim, mas que consultará seus ministros antes de tomar uma decisão. Além disso, o TCU mencionou um estudo da XP Investimentos, que projeta que o mercado de apostas no Brasil deve movimentar entre R$ 90 bilhões e R$ 130 bilhões em 2024.
Desde 2018, a participação das apostas online no orçamento das famílias cresceu três vezes, com um impacto ainda mais significativo nas classes D e E, que enfrentam um aumento de cinco vezes nesse tipo de gasto. Um estudo da consultoria Strategy& Brasil também apontou que as apostas online têm desviado recursos importantes do consumo no varejo, o que pode prejudicar a recuperação econômica do país.
Fonte: Jovem Pan - 02/10/2024
Notícias
- 31/10/2024 Desemprego cai para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, o menor nível de desocupação para o período na história
- 5 dicas para aprender a guardar dinheiro
- Em 3 meses, Voa Brasil vendeu 16 mil passagens a aposentados; governo prevê até 3 milhões de bilhetes em um ano
- Banco deve indenizar idosa por fraude em contrato consignado
- Câmara dos Deputados aprova segundo projeto da Reforma Tributária com 403 votos favoráveis
- Novidade: depósitos judiciais podem ser realizados por Pix
- BC lança consulta pública sobre regulamentação de Banking as a Service
- Leilão dos Correios tem roupas, livros, videogames e outros itens que ficaram parados; veja lista e como participar
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)