Brasil atinge o menor número de trabalhadores sindicalizados desde 2012
Publicado em 24/06/2024 , por Felipe Cerqueira
Dos 100,7 milhões de funcionários ocupados no país, apenas 8,4 milhões eram filiados a sindicatos em 2023, segundo pesquisa do IBGE
Tomaz Silva/Agência BrasiO IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma pesquisa que aponta para uma nova queda no número de trabalhadores associados a sindicatos no Brasil em 2023. Dos 100,7 milhões de trabalhadores ocupados no país, apenas 8,4 milhões eram filiados a sindicatos, o menor número desde 2012. Essa redução representa uma queda de 7,8% em comparação com o ano anterior, o que significa uma diminuição de 713 mil pessoas no total de sindicalizados. Em 2023, os 8,4 milhões de sindicalizados representavam 8,4% do total de trabalhadores ocupados no Brasil. A pesquisa também revelou que a sindicalização vem em queda desde 2012, mas foi a partir de 2017, com a entrada em vigor da reforma trabalhista, que essa tendência se intensificou. A reforma acabou com a contribuição obrigatória para os sindicatos e permitiu que os trabalhadores negociassem individualmente diversos aspectos de seus contratos de trabalho.
Além disso, a pesquisa mostrou que a sindicalização caiu em diferentes grupos de idade ao longo dos anos, com uma redução mais intensa entre os trabalhadores mais jovens. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, mencionou que a forma de inserção no mercado de trabalho pode estar afastando os jovens dos sindicatos. Outro dado relevante da pesquisa é que, em 2023, 33% dos trabalhadores por conta própria ou empregadores tinham CNPJ. O recuo da cobertura de pessoa jurídica foi puxado pelos trabalhadores por conta própria, enquanto o grupo dos empregadores permaneceu estável. O levantamento também apontou que a maioria dos trabalhadores atuava em estabelecimentos do próprio empreendimento em 2023.
Fonte: Jovem Pan - 21/06/2024
Notícias
- 22/11/2024 Pesquisa Serasa aponta que 44% dos endividados apostaram em bets para pagar contas
- 6 dicas para os gastos não afetarem a saúde mental e financeira
- Arrecadação de impostos em outubro cresce 9,77% ante setembro
- Golpe da CNH: como se proteger de mensagens falsas sobre suspensão da carteira de motorista
- Consumidores brasileiros planejam gastar mais na Black Friday de 2024
- Inflação do churrasco chega ao maior nível em cinco anos
- Caixa volta a oferecer Crédito PcD com desconto nos juros
- Hospital odontológico é condenado a indenizar consumidor por erro em tratamento dentário
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)