Dólar fecha a R$ 5,46 e atinge maior valor do governo Lula
Publicado em 21/06/2024
O dólar operou em queda no início desta quinta-feira (20), mas virou e fechou a R$ 5,46 , registrando uma alta de 0,35% no dia. Com o maior valor do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a moeda norte-americana não chegava a este patamar desde 22 de julho de 2022.
A alta ocorre depois do presidente da República tecer fortes críticas Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que manteve a taxa Selic em 10,5% ao ano e interrompeu o ciclo de quedas. A alta do dólar também acompanha uma piora do ambiente externo.
O movimento na Bolsa de Valores foi semelhante. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, iniciou o dia com forte alta e superou os 121.500 pontos. Ao longo desta quinta, porém, houve uma desaceleração, fechando com uma alta mais tímida, de 120.472 pontos, com 0,17%.
Críticas de LulaO presidente voltou a questionar a autonomia do Banco Central e disse que a medida foi "uma pena". "Quem está perdendo com isso é o Brasil, é o povo brasileiro", disse o mandatário em entrevista à Rádio Verdinha, do Ceará, nesta quinta-feira.
“Foi uma pena que o Copom manteve, porque quem está perdendo com isso é o Brasil, é o povo brasileiro. Porque quanto mais a gente pagar de juros, menos dinheiro a gente tem para investir aqui dentro. Isso tem que ser tratado como gasto”, acrescentou o mandatário.
A manutenção da Selic foi decidida por unanimidade no colegiado na noite desta quarta-feira (19). Com isso, interrompeu-se a sequência de sete cortes consecutivos no índice, uma medida reprovada por Lula.
“Eu fui presidente [durante] 8 anos. O presidente da República nunca se mete nas decisões do Copom e do Banco Central. O [Henrique] Meirelles tinha autonomia comigo tanto quanto tem esse rapaz de hoje. Só que hoje o Meirelles era uma pessoa que eu tinha o poder de tirar, como o Fernando Henrique Cardoso tirou tantos, como outros presidentes tiraram tantos. Aí resolveram entender que era importante colocar alguém, que tivesse um Banco Central independente, que tivesse autonomia. Ora, autonomia de quem? Autonomia para servir quem? Autonomia para atender quem?”, afirmou.
Fonte: economia.ig - 20/06/2024
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