Em um ano, Anatel bloqueia 3,9 mil servidores usados na pirataria de TV por assinatura
Publicado em 18/12/2023 , por Lígia Vieira
Desde fevereiro, agência reguladora faz ações para bloquear sinal e coibir a venda de equipamentos clandestinos usados para acessar, sem pagar, conteúdo da TV por assinatura.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fez 52 operações neste ano que resultaram no bloqueio de 3,9 mil servidores clandestinos de TV boxes. Os dados fazem parte do balanço mais recente divulgado pela agência, nesta quinta-feira (14).
Ter uma TV Box não homologada é crime, porque quem compra esse produto acessa, sem pagar, conteúdo da TV por assinatura de forma ilegal. Além disso, os usuários que acessam esse tipo de equipamento põem em risco a segurança de seus dados.
"O objetivo da Anatel é retirar TV boxes não homologadas dos lares brasileiros. Esses dispositivos não têm assistência técnica, não há garantia de segurança de dados, e podem se tornar vetores de ataques digitais à rede do usuário ou às redes das prestadoras de telecomunicações", alerta o conselheiro diretor da Anatel Artur Coimbra.
A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura estima que, por ano, o impacto da pirataria na TV paga possa chegar a R$ 15 bilhões. Por isso, a Anatel quer aumentar ações de bloqueio no ano que vem. A agência estima que, atualmente, de 5 a 7 milhões de aparelhos ilegais estejam em uso no Brasil.
"Para 2024, devemos ampliar as operações de bloqueio, fortalecendo o combate à pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil, e ampliar o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas", explica Coimbra.
Uma das estratégias do órgão regulador é realizar bloqueios de sinais das TV boxes ilegais durante os finais de semana e nas transmissões de grandes eventos.
No último dia 6, o órgão regulador usou essa tática e conseguiu bloquear o uso de aplicativos usados para pirataria e 1,2 mil sites de streaming ilegais na transmissão da última rodada da Série A do Brasileirão.
Fonte: G1 - 14/12/2023
Notícias
- 22/11/2024 Pesquisa Serasa aponta que 44% dos endividados apostaram em bets para pagar contas
- 6 dicas para os gastos não afetarem a saúde mental e financeira
- Arrecadação de impostos em outubro cresce 9,77% ante setembro
- Golpe da CNH: como se proteger de mensagens falsas sobre suspensão da carteira de motorista
- Consumidores brasileiros planejam gastar mais na Black Friday de 2024
- Inflação do churrasco chega ao maior nível em cinco anos
- Caixa volta a oferecer Crédito PcD com desconto nos juros
- Hospital odontológico é condenado a indenizar consumidor por erro em tratamento dentário
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)