População de rua passa dos 227 mil, diz Ipea
Publicado em 11/12/2023
Índice aumentou 10 vezes na última década; entenda
O número de pessoas em situação de rua no Brasil registrou um aumento de aproximadamente 10,3 vezes ao longo da última década, revelam dados divulgados nesta segunda-feira (11), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O desemprego surge como um fator preponderante na ausência de moradia, mencionado por 40,5% dos entrevistados. No entanto, os problemas familiares (47,3%) ocupam a posição de destaque nas estatísticas como a principal causa.
Em 2013, os dados do Cadastro Único (CadÚnico ) apontavam para 21.934 pessoas vivendo em situação de rua. No entanto, em 2023, esse número aumentou significativamente, atingindo um total de 227.087 indivíduos. A pesquisa ressalta a complexidade do problema, enfatizando que, entre diversas dimensões, a dificuldade em realizar um levantamento preciso dos números totais de pessoas nessa condição é evidente.
“A perda de moradia, o desemprego e as ameaças são motivos um pouco mais frequentes para situação de rua entre os negros do que entre os brancos. Questões familiares e distância do local de trabalho não apresentam diferenças significativas. O uso abusivo de álcool e outras drogas, por sua vez, é uma razão menos frequente entre os negros (27%) do que entre os brancos (31%)”, explica Marco Antônio Carvalho Natalino, autor do estudo.
O Ipea analisa dimensões estruturais do problema, destacando a exclusão econômica como um elemento central. Neste contexto, a exclusão econômica abrange o desemprego, a perda de moradia e a distância do local de trabalho, mencionada por 54% das pessoas afetadas, conforme apontado pela pesquisa.
No levantamento, o instituto considerou fatores individuais declarados por aqueles que se encontram nessa situação. Além dos mencionados anteriormente, destacam-se também o alcoolismo e outras drogas (30,4%), perda de moradia (26,1%), ameaça e violência (4,8%), distância do local de trabalho (4,2%), tratamento de saúde (3,1%), preferência ou opção pessoal (2,9%), e outros motivos (11,2%).
Fonte: economia.ig - 11/12/2023
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