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Consumo nos lares brasileiros acumula alta de 2,33% entre janeiro e maio, aponta Abras
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Consumo nos lares brasileiros acumula alta de 2,33% entre janeiro e maio, aponta Abras

Publicado em 03/07/2023

Também foi registrado um aumento de 7,25% no acumulado dos últimos 12 meses; presidente da Associação Brasileira de Supermercados indicou que menor desemprego e controle da inflação foram fatores determinantes

Dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostram que, no acumulado de doze meses a partir de maio de 2022, foi registrado um aumento de 7,25% por cento do consumo nos lares brasileiros. Já entre janeiro e maio deste ano, foi percebido um crescimento de 2,33% no índice. De acordo com o vice-presidente institucional e administrativo da Abras, Marcio Milan, foram várias circunstâncias que motivaram essa elevação, entre elas, a melhora da empregabilidade da população: “De um lado, a gente tem um desemprego menor, do outro lado, a gente tem uma inflação controlada. E uma coisa que a gente percebe que é a previsibilidade que o consumidor passa a ter com relação à transferência de renda do governo (…) Esse consumo também se deu de forma crescente e positiva sob um outro aspecto. Primeiro foi as mudanças de marcas, ou seja, o consumidor está procurando marcas alternativas para caber dentro do seu bolso. E um outro ponto que a gente percebe também, e acho que foi o grande aprendizado durante esses quase dois anos, foi a pesquisa. Hoje o consumidor está pesquisando mais”. 

Entre os itens que compõem a cesta básica, o óleo de soja teve uma redução de 7,11% em maio. E, nos primeiros cinco meses do ano, a redução foi de mais de 17%. No acumulado dos últimos 12 meses, o impacto é de menos de 28,35% no preço do óleo. A carne bovina também registrou queda, com redução de 0,93% no mês passado e de 4,64% de janeiro a maio. No acumulado de um ano, a queda foi de 11,75%. O frango congelado também apresentou redução de 1,80% em maio, de 4,57% nos primeiros cinco meses do ano e de 4,51% no acumulado dos últimos 12 meses. A cebola caiu 1,30% em maio, 41,95% e de janeiro até maio, e 23,55% no acumulado dos últimos 12 meses. Por outro lado, o tomate voltou a ser destaque de alta, com elevação de 6,65% no mês de maio, aumento de 6,12% nos primeiros cinco meses do ano e alta de 37,28% no acumulado dos últimos 12 meses. O leite longa vida subiu 2,37% em maio e registrou elevação de 12,18% no acumulado de 2022, mas, em comparação com maio de 2022, houve uma redução de 3,52%.

Os ovos também voltaram a subir, com alta de 1,83%, o aumento é de 15,11% de janeiro ao mês passado, e de 3,87% no acumulado dos últimos 12 meses. Entre os produtos de limpeza, o desinfetante subiu 1,49% no mês; de janeiro a maio, a alta foi de 4,36% e, no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 12,90%. Em relação aos valores da cesta básica, o menor preço registrado ficou na região Nordeste, onde custa em média R$ 682. O maior preço foi registrado na região Sul, onde a cesta básica custa R$ 847 em média. Entre os 12 itens alimentícios da cesta, o preço nacional ficou em R$ 322, o que aponta uma ligeira redução, entre abril e maio, de 0,14%. De acordo com a Abras, de janeiro a maio, foram abertos 232 estabelecimentos ligados ao setor, sendo que 110 foram novas lojas e 122 foram reinaugurações. São 60 novos supermercados e 50 atacarejos.

Fonte: Jovem Pan - 30/06/2023

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