Consignado do INSS: bancos recusam taxa de 2% e reunião não tem acordo
Publicado em 28/03/2023
Instituições financeiras relutam em ofertar o empréstimo com taxas menores que 2%
Em reunião nesta segunda-feira (27), entre os ministros do governo federal e representantes de instituições financeiras, não foi possível chegar a um acordo sobre o novo teto de juros para o empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Há 12 dias os empréstimos estão suspensos.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, conseguiu aprovar no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) a redução forçada da taxa de 2% para 1,7%, fazendo com que mais de dez bancos interrompessem a oferta do crédito.
Nesta segunda, o Sindicato Nacional dos Aposentados propôs a taxa de 1,9% como teto para os juros do consignado, mas os bancos relutam em ofertar o consignado com alíquotas abaixo de 2%.
Segundo o jornal O GLOBO, a taxa para o empréstimo deve subir de 1,7% para 1,99%, e a do cartão consignado, de 2,62% para 2,91%.
Os bancos queriam que a alíquota cobrada fosse de 2,01%, mas admitem que será difícil aprovar no CNPS, já que o governo tem maioria no Conselho, com 12 votos dos 15 integrantes.
O CNPS reúne-se novamente nesta terça (28), após o ministro da Casa Civil, Rui Costa, dar a data como prazo final para resolução do impasse .
Devem estar presentes na reunião o ministro da Casa Civil, Rui Costa, com os ministros da Previdência, Carlos Lupi, da Fazenda, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, além dos representantes das instituições financeiras.
Fonte: economia.ig - 27/03/2023
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