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Preço médio da gasolina sobe 6% nos postos e chega a R$ 5,57, aponta ANP
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Preço médio da gasolina sobe 6% nos postos e chega a R$ 5,57, aponta ANP

Publicado em 13/03/2023

Maior valor cobrado, de R$ 7,19 por litro, foi encontrado na cidade de São Paulo; aumento ocorre pela quarta semana consecutiva e reflete reoneração dos combustíveis

O preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% (R$ 0,32) nesta semana nos postos brasileiros e chegou a R$ 5,57. Na semana passada, a gasolina era vendida em média a R$ 5,25 por litro. Os dados, divulgados nesta sexta-feira, 10, são do relatório publicado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Com o preço médio a R$ 5,57, esse é o maior registrado no país desde a semana entre os dias 7 de agosto e 13 do mesmo mês de 2022. Na época, o valor do litro era de R$ 5,50. O aumento reflete a reoneração dos impostos federais anunciados pelo governo para a gasolina. O repasse acumulado desde a semana anterior à reoneração já soma R$ 0,49 por litro. Para se ter ideia, o mercado esperava que o valor do litro do combustível aumentasse R$ 0,26 após a volta dos impostos. O maior valor encontrado do litro da gasolina no Brasil nesta semana, de acordo com a ANP, foi de R$ 7,19, em São Paulo. Já o valor mínimo achado, no município de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, foi de R$ 4,58. Outro combustível que também registrou alta foi o etanol. O valor médio do litro subiu de R$ 3,88 para R$ 3,96. Por outro lado, o preço médio do diesel, que não teve mudança na carga tributária, caiu de R$ 5,93 para R$ 5,91.

anúncio da volta de impostos que estavam zerados para a gasolina e etanol foi feito à reboque do fim de uma medida provisória que, desde o ano passado, mantinha zerada a alíquota de PIS, Confins e Cide para os combustíveis. A desoneração de impostos sobre os combustíveis foi uma estratégia usada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para conter a alta de preços, juntamente com o teto do ICMS para combustíveis, telecomunicações, energia e transportes. Estas medidas contribuíram para controlar a inflação brasileira em 2022. Ainda assim, ela ficou fora do teto da meta.

Fonte: Jovem Pan - 10/03/2023

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