Pix para América Latina é uma forma de integrar bloco sem falar de uma moeda, diz Campos Neto
Publicado em 28/02/2023
Presidente do BC reforçou que Uruguai, Colômbia, Peru e Equador já fizeram reuniões bilaterais com Brasil para tratar sobre a integração do sistema de pagamentos
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira, 27, que a internacionalização do Pix entre países da América Latina é uma forma de integrar um bloco econômico regional sem falar de uma moeda comum. Campos Neto participou de uma palestra no evento IDP Summit, em Brasília.
A defesa do Pix para integrar o Mercosul ocorre no momento em que o governo federal defende a criação de uma moeda comum para transações comerciais e financeiras entre Brasil e Argentina.
O tema foi alvo de críticas pelo fato de o País vizinho viver uma crise econômica, inclusive com poucas reservas em dólares. Durante visita à Argentina em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu a incorporação do mecanismo para aprofundar o vínculo entre as duas nações.
Campos Neto reforçou que Uruguai, Colômbia, Peru e Equador já fizeram reuniões bilaterais com o Brasil para tratar sobre a integração do Pix. O Chile também entrou no radar.
Inovações
Em palestra sobre inovações no sistema financeiro e avanços tecnológicos, Campos Neto fez uma breve fala sobre as conquistas do Pix e do Open Finance.
Em relação aos criptoativos, o presidente do BC avaliou que o grande debate é saber se há migração para uma economia tokenizada, com extração de valor a partir de um ativo de forma digital.
Campos Neto avaliou que a moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC) é diferente de outras moedas no mundo, já que visa fomentar negócios no país. A moeda, segundo ele, não precisará de nova regulação e será feita a partir de tokenização de depósitos.
Fonte: O Dia Online - 27/02/2023
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