Diesel e gasolina não devem subir no Brasil mesmo com alta mundial do petróleo
Publicado em 10/10/2022

Aumento no preço da matéria-prima tem a ver com o anúncio feito pela Opep, que prometeu cortar a oferta do produto em 2 milhões de barris ao dia a partir de novembro
De acordo com interlocutores da Petrobras consultados pela Jovem Pan News, mesmo com alta do barril de petróleo do tipo Brent nesta semana, não se deve esperar uma elevação dos preços de diesel e gasolina no mercado interno. O aumento no preço do petróleo tem a ver com o anúncio feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que prometeu cortar a oferta do produto em 2 milhões de barris ao dia a partir de novembro. Os Estados Unidos prometem uma contraofensiva e querem ampliar a oferta em 10 milhões de barris ao dia para evitar os efeitos negativos sobre as economias do hemisfério norte, que estão com dificuldades relacionadas à inflação, juros mais altas e perspectiva de baixo crescimento, ou até mesmo recessão. Como o cenário vivenciado pela economia brasileira é diferente, funcionários da Petrobras afirmaram que a estatal não deve trazer a volatilidade e instabilidade do mercado internacional. Nesta quinta-feira, 6, o Brent fechou com alta de 1,12%, depois de subir cerca de 1,5% na véspera, e ficou a US$ 94,42. Já o barril estadunidense teve uma alta de 0,79%, após subir mais de 1% na véspera, e fechou a US$ 88,45.
O especialista na área de petróleo e gás e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Pedro Rodrigues, deu entrevista à Jovem Pan News sobre a expectativa do mercado diante desse cenário: “Acho que a Petrobras vai esperar, ver como o mercado vai se comportar, para anunciar o aumento ou manter o preço dos combustíveis. Hoje ainda está na paridade internacional, e pode reajustar esse preço de cordo com o que vai acontecer nas próximas semanas e meses no mundo”. Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), apontam que o diesel e a gasolina estão mais baratos dentro do Brasil em cerca de 8% e 9%, respectivamente. De acordo com operadores de mercado, a expectativa é de um ajuste para cima nos preços destes derivados do petróleo em breve.
Fonte: Jovem Pan - 07/10/2022
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