Golpe da 'mão fantasma': criminosos invadem celular e esvaziam contas bancárias
Publicado em 29/08/2022
Estelionatário entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco e pede para verificar falsas irregularidades na conta do cliente
São Paulo - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertou nesta sexta-feira (26) para um novo golpe: o da "Mão Fantasma". Também conhecido como "Golpe do Acesso Remoto", a fraude consiste no golpista pedindo para instalar um aplicativo no celular para verificar falsas irregularidades na conta bancária do cliente.
Inicialmente, o estalionatário entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. O fraudador pede a instalação de um aplicativo no celular para verificar falsas irregularidades na conta do cliente, para isso, usa várias abordagens para engana-lo: informa que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas, entre outras artimanhas. Em seguida, o golpista diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular.
A Febraban esclarece que os aplicativos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua utilização. Não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto. Além disso, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.
Frente fria chegou na cidade causando ressaca no mar, com ondas que podem chegar a 3 metros de altura. As temperaturas desabaram em todo o município No caso do Golpe do Acesso Remoto, os criminosos realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites.
Muitos usuários anotam suas senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de Whatsapp ou em outros locais do celular. Também há casos de clientes que usam a mesma senha de acesso do banco em outros aplicativos, sites de compras ou serviços na internet, e estes apps, em grande parte dos casos, não contam com sistemas de segurança robustos e a proteção adequada das informações dos usuários.
"O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo em seu celular. Também nunca liga pedindo senha nem o número do cartão ou ainda para que o cliente faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais e de um outro telefone para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta”, acrescenta Volpini.
Com a crescente digitalização da sociedade, os criminosos têm aproveitado o crescimento exponencial das operações digitais para aplicar golpes na população. Destacam-se os crimes que usam a engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os criminosos, ou faça transações em favor das quadrilhas.
Fonte: O Dia Online - 26/08/2022
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