Banco Central: servidores aprovam continuidade da greve por tempo indeterminado
Publicado em 15/06/2022
A manutenção do movimento de paralisação foi aprovada após o governo confirmar que não haverá reajuste salariais este ano
Brasília — O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) informou que os servidores do órgão aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado em assembleia nesta terça-feira, 14. A manutenção do movimento de paralisação, que começou no dia 1º de abril, foi aprovada por 80% dos votos, segundo o presidente do Sinal, Fábio Faiad. A próxima assembleia ocorre no dia 21 de junho.
Segundo uma fonte que participou da assembleia, está marcada para amanhã uma reunião dos sindicatos com a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros.
A greve no BC continua mesmo após o governo ter confirmado que os servidores não terão reajustes salariais este ano, algo que o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, já havia antecipado aos funcionários do órgão em reunião com os sindicatos no início de junho, conforme Faiad afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Depois disso, a categoria reduziu a demanda de recomposição salarial em 2022 de 27% para 13,5%, segundo o Sinal. Mas também pedem um bônus de produtividade, a exemplo do que pedia a Receita Federal. Além disso, foi enviada ao Ministério da Economia uma proposta de minuta com a pauta não salarial dos servidores do BC, com pontos como exigência de ensino superior no concurso para todos os cargos e classificação da carreira como típica de Estado. O clima internamente é de insatisfação com a forma com que o tema tem sido conduzido.
O movimento dos servidores do BC tem prejudicado serviços e divulgações do órgão. O Comitê de Política Monetária (Copom) de junho está acontecendo sem antes o órgão ter divulgado às expectativas do mercado no Boletim Focus, que tem variáveis importantes para o modelo de inflação do colegiado.
Fonte: O Dia Online - 14/06/2022
Notícias
- 22/11/2024 Pesquisa Serasa aponta que 44% dos endividados apostaram em bets para pagar contas
- 6 dicas para os gastos não afetarem a saúde mental e financeira
- Arrecadação de impostos em outubro cresce 9,77% ante setembro
- Golpe da CNH: como se proteger de mensagens falsas sobre suspensão da carteira de motorista
- Consumidores brasileiros planejam gastar mais na Black Friday de 2024
- Inflação do churrasco chega ao maior nível em cinco anos
- Caixa volta a oferecer Crédito PcD com desconto nos juros
- Hospital odontológico é condenado a indenizar consumidor por erro em tratamento dentário
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)