Aumento médio da conta de luz pode ficar abaixo de 21% no ano que vem
Publicado em 02/12/2021 , por Letícia Fucuchima

Redução no pagamento do serviço da dívida e outras medidas podem diminuir projeção, diz diretor da Aneel
SÃO PAULO | REUTERS
O novo financiamento que está sendo estruturado para atender as distribuidoras de energia vai garantir a liquidez do setor elétrico, que vem sofrendo com a disparada dos custos de geração, disse o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), André Pepitone, nesta quarta-feira (1º).
Perto de ser formalizada pelo governo, a operação financeira deve seguir os moldes do financiamento contratado pelo setor elétrico no ano passado para fazer frente aos impactos da pandemia.
Dessa vez, o objetivo do empréstimo é reduzir o déficit da conta bandeiras e bancar outras medidas emergenciais tomadas durante a crise hídrica, evitando um forte reajuste das tarifas em 2022.
"A solução para garantir a liquidez do setor é esse empréstimo. Não é pedalada, estamos com alta concentração de custo", afirmou Pepitone, durante audiência em comissão do Senado para averiguar causas e efeitos da crise hidroenergética.
Ele se referia ao editorial do jornal O Estado de S.Paulo publicado nesta quarta-feira. Ele não comentou, porém, sobre o cronograma para a operação ou o tamanho do empréstimo. ?
O financiamento poderia atingir até R$ 15 bilhões, disseram à Reuters, em outubro, pessoas com conhecimento do acordo.
O diretor-geral da Aneel afirmou ainda que o aumento médio das tarifas de energia em 2022 será "muito inferior" à projeção de 21% que consta em documento oficial da Aneel.
Segundo Pepitone, o número não considera ações de gestão tarifária que já estão na agenda da Aneel e que devem mitigar o reajuste médio.
Na lista de medidas para o próximo ano estão a antecipação de um aporte de R$ 5 bilhões em recursos da capitalização da Eletrobras e a redução do serviço da dívida de Itaipu.
Ainda durante a audiência, Pepitone afirmou que em nenhum momento a agência sofreu interferências do Ministério da Economia, Ministério de Minas e Energia ou do Banco Central.
"Somos um órgão de Estado, independente e autônomo. Isso (potenciais interferências) é uma narrativa que não é condizente com a realidade", disse.
Fonte: Folha Online - 01/12/2021
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