1xbet - güvenilir canlı casino - begeni satin al - su kaçağı tespiti - dosya upload - netflix hesap satin al - office 365 satin al - android oyun - bahis siteleri - casino siteleri - güvenilir poker siteleri - casino sitesi - casino giriş - kaçak iddaa - türk porno - esmer sex
Copom cumpre sinalizado e eleva Selic em 0,75 ponto, a 3,50% ao ano
< Voltar para notícias
873 pessoas já leram essa notícia  

Copom cumpre sinalizado e eleva Selic em 0,75 ponto, a 3,50% ao ano

Publicado em 06/05/2021 , por Larissa Garcia

Captura de Tela 2021-05-05 a?s 22.58.00.png

Em comunicado, BC sinaliza nova alta na mesma magnitude em junho, para 4,25%

Conforme sinalizado na reunião anterior, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou novamente a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, a 3,50% ao ano, nesta quarta-feira (5).

No comunicado, o BC sinalizou nova alta na mesma magnitude para a próxima reunião, em junho, para 4,25%.

 

"Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização parcial do estímulo monetário com outro ajuste da mesma magnitude. O Copom ressalta que essa visão continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação", disse o texto.

Embora tenha reconhecido que a pressão inflacionária deva se manter no curto prazo, a autoridade monetária manteve a avaliação de que a alta de preços é temporária.

"Com exceção do petróleo, os preços internacionais das commodities continuaram em elevação, com impacto sobre as projeções de preços de alimentos e bens industriais. Além disso, a transição para patamares mais elevados de bandeira tarifária deve manter a inflação pressionada no curto prazo. O Comitê mantém o diagnóstico de que os choques atuais são temporários, mas segue atento à sua evolução", ressaltou o comunicado.

"As diversas medidas de inflação subjacente apresentam-se no topo do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação", avaliou o comitê.

A decisão veio em linha com as expectativas do mercado —todos os analistas consultados pela Bloomberg projetavam a alta.

O Copom reafirmou que há fatores de risco para a inflação em ambas as direções: uma recuperação mais lenta da economia com o agravamento da pandemia pode segurar os preços e o desequilíbrio fiscal pode puxá-los para cima.


"Por um lado, o processo de recuperação econômica dos efeitos da pandemia pode ser mais lento do que o estimado, produzindo trajetória de inflação abaixo do esperado", explicou.

Para o comitê, porém, o risco fiscal é mais acentuado.

"O risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balanço de riscos, ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária", diz o texto.

Júlio Cesar Barros, economista da MAG Investimentos, considerou a decisão do BC de sinalizar nova alta para a próxima reunião acertada.

"Creio que a decisão é coerente com o que ele vinha comunicando, sobretudo em relação a normalização parcial. O BC já havia dito que não estava escrito em pedra e que caso seja necessário vai mover os juros para fazer a inflação ser levada à meta", pontuou.

"Portanto, o BC segue o seu plano de voo. Acreditamos que ele levará a Selic à 5% este ano", disse o especialista.

Para Álvaro Villa, da mesa de operações da Messem investimentos, o BC mostrou preocupação com a inflação, o que justificou a sinalização de alta de 0,75 ponto percentual na próxima reunião, mas também com o crescimento econômico, o que inviabiliza elevação de 1 ponto.

"Para a próxima decisão devemos olhar para o patamar do câmbio, que se continuar acima de R$ 5,50 o BC poderá ser mais contundente, e para as commodities, além da atividade econômica", afirmou.

O Comunicado trouxe novamente a avaliação do Copom de que há necessidade de uma normalização parcial da taxa de juros. Ou seja, a atividade econômica ainda precisará de estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica.

"Neste momento, o cenário básico do Copom indica ser apropriada uma normalização parcial da taxa de juros, com a manutenção de algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica. O comitê enfatiza, entretanto, que não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação", pontuou.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos afirmou que o BC não deverá elevar o juro além de seu patamar neutro (que não estimula, nem reduz a atividade), hoje estimado entre 6,0% e 6,5%, mantendo algum estímulo monetário ao longo do processo de recuperação econômica.

"O BC mostrou-se austero com o avanço da inflação e a perspectiva de que isso continue assim, mas manteve a sinalização de normalização parcial do juro", analisou.

"O juro neutro é suscetível a descalabros fiscais e quanto maior for o descalabro, mais atrás a autoridade irá com a condução de política monetária, dado que sua meta é com inflação. Assim, por enquanto, ainda mantemos a avaliação que o BC deverá elevar a Selic em 0,75 ponto nas próximas duas reuniões, conduzindo a taxa básica de juro para 5,0% antes do término desse ano", projetou Sanchez.

"O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2022", disse o comunicado do Copom.

O professor da Fipecafi, Marcelo Neves, ressaltou que os juros reais [descontando a inflação] continuam negativos. "Ela vai permanecer negativa durante alguns meses. A próxima reunião e até o fim do ano seriam aumentos de 0,5 ponto de modo que se chegasse a 5,5% até o fim do ano, então ela vai se reverter e ficaremos com a taxa positiva", disse.

Para o acadêmico, o Copom demonstrou mais cautela com a atividade econômica. "Passa a ser um ponto de atenção que não havia na decisão passada. Com a autonomia do BC, isso passa a ser mandatório nos comunicados", avaliou.

A escalada persistente dos preços, observada nos últimos meses, levou o BC a subir a taxa também em 0,75 ponto em março, para 2,75% ao ano. Foi a primeira alta em quase seis anos.

A decisão de março surpreendeu economistas, que previam elevação menos agressiva, de 0,5 ponto percentual. Na ocasião, a autoridade monetária indicou que faria nova elevação na mesma magnitude na reunião seguinte.

O comitê justificou que os indicadores de atividade econômica mostraram recuperação da economia e que as expectativas de inflação haviam sido revisadas para cima. Segundo o texto da decisão, uma alta mais acentuada da taxa de juros reduziria a probabilidade de que a meta não fosse cumprida este ano.

No comunicado desta quarta, mesmo diante do agravamento da pandemia de Covid-19 a partir de março, o BC reforçou que os dados mais recentes de atividade econômica vieram melhores que o esperado e afirmou que o ritmo da retomada deve se normalizar.

"Em relação à atividade econômica brasileira, indicadores recentes mostram uma evolução mais positiva do que o esperado, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia estar maior do que o antecipado. Prospectivamente, a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia ainda permanece acima da usual, mas aos poucos deve ir retornando à normalidade", destacou.

?O controle da inflação é a principal atribuição da autoridade monetária. Para isso, o BC define a meta da taxa básica de juros.

Quando a inflação está alta, o Copom sobe os juros com o objetivo de reduzir o estímulo na atividade econômica, o que diminui o consumo e equilibra os preços. Caso contrário, o BC pode reduzir juros para estimular a economia.

Fonte: Folha Online - 05/05/2021

873 pessoas já leram essa notícia  

Notícias

Ver mais notícias

Perguntas e Respostas

Ver mais perguntas e respostas