Foco de preocupação com alta de preço, material de construção tem novo aumento de vendas
Publicado em 17/03/2021 , por Joana Cunha
Entidade do setor reclama de novas restrições que mandaram fechar lojas
SÃO PAULO
Um dos mercados que têm levantado preocupação pela alta nos preços, os materiais de construção registraram mais crescimento nas vendas em fevereiro para 45% dos varejistas, segundo levantamento que a Anamaco (associação do setor) vai divulgar nesta terça (16).
Em janeiro, que é um dos piores meses neste ramo, essa percepção entre os comerciantes era de 33%.
O maior aumento nas vendas (63%) em fevereiro foi percebido pelos varejistas do Nordeste, seguidos por Sul (51%) e Centro-Oeste (49%). Norte e Sudeste foram os menos otimistas.
O varejo especializado em produtos básicos, como cimento, areia e cal, teve o desempenho mais alto em fevereiro, seguido por tintas e vernizes.
A pesquisa da associação, feita na primeira semana de março, também avaliou as expectativas em relação às ações do governo nos próximos 12 meses. Em fevereiro, a parcela de otimistas caiu abaixo de 40% pela primeira vez desde o início da série, em junho de 2020. Já os pessimistas avançaram pelo segundo mês consecutivo, chegando a 34%.
Desde que o governo João Doria apertou as restrições de circulação a partir desta semana para conter a Covid no estado, retirando o varejo de produtos para construção da lista de essenciais, a Anamaco ainda não fez nenhum gesto oficial para tentar reverter a medida, diferentemente do ano passado, quando conseguiu liberação para manter as lojas abertas.
Mas a insatisfação é grande. Waldir Abreu, superintendente da entidade, diz que, mesmo liberado para delivery e drive thru, o varejo perde faturamento.
"Loja tem que estar aberta, mantendo protocolo, porque o consumidor quer ver o produto, definir com o vendedor. Por isso é importante ser entendido o lado de atividade essencial. Senão, o setor de varejo de material de construção não consegue cumprir a missão corretamente, que é atender as necessidades do consumidor. Restrição de horário se ajusta, mas fechamento de loja prejudica demais o setor", afirma.
Fonte: Folha Online - 16/03/2021
Notícias
- 26/11/2024 IPCA-15 sobe 0,62% em novembro, aponta IBGE
- Carrefour: entenda o caso e o que está em jogo
- Como evitar as compras por impulso e os gastos exagerados no Natal e fim de ano? Veja dicas
- Black Friday: Procon-SP já registrou mais de mil reclamações
- Economia do pente fino nos benefícios do INSS neste ano caiu para R$ 5,5 bi, diz Clayto Montes
- Novos processos seletivos do SEST SENAT oferecem vagas em diversas cidades
- Uber é condenado a indenizar passageira por acidente causado durante a viagem
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)