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Preços dos alimentos estão pela hora da morte
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Preços dos alimentos estão pela hora da morte

Publicado em 15/03/2021 , por MARTHA IMENES

Seguidas altas dos combustíveis pressionam para cima o valor dos alimentos nos mercados e na BGA. Confira como economizar

O consumidor entra no supermercado e toma um susto com o preço na hora de escolher algum item de alimentação. Isso ocorre porque os preços estão pela hora da morte! E, por incrível que pareça, os vilões desse aumento são os combustíveis, que continuam pressionando a inflação. Para se ter uma ideia, os dois últimos índices divulgados, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulam alta de 5,76% e 5,20%, respectivamente, nos últimos 12 meses. É uma matemática mais ou menos assim: o combustível sobe, com isso o preço do frete para entregar os alimentos nos pontos de venda, também aumenta. E quem paga a conta? Os consumidores, inclusive quem não tem carro...  

No levantamento por mês, a inflação oficial do governo (IPCA) subiu 0,86% em fevereiro ante janeiro, conforme dados do IBGE. É a maior alta para o mês desde 2016. Já a inflação da cidade de Rio de Janeiro (IPC-S/Rio de Janeiro) divulgada pela Fundação Getulio Vargas no dia 7, subiu 0,76%. Das classes de despesa que compõem o índice os destaques foram alimentação, que subiu de 0,41% para 0,68%, e transportes, que saltou de 1,67% para 1,82%. 

O percentual de impacto nos preços dos alimentos ainda não é possível precisar, afirmou André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.  "Não tem como saber ao certo qual o impacto das altas de preços dos combustíveis na alimentação, mas há efeito direto que chega no preço dos alimentos que é transportado para os grandes centros urbanos", explicou a O DIA. Mas adverte que a tendência é que o gasto com transporte aumente, impactando diretamente o trabalhador assalariado que utiliza mais de um modal para se deslocar para o emprego.  

Mas para Humberto Margon, presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, o reflexo do aumento do frete já é sentido nos produtos comercializados na BGA. Na sua análise, em relação ao preço da carne suína, alguns fatores contribuíram para a alta no valor dos produtos do setor como a alta do dólar (favorecendo bastante a exportação), aumento dos insumos, preço das embalagens de plástico e papelão, entre outros. "O aumento no valor dos combustíveis é um deles e somou para que esse percentual aumentasse ainda mais. Ainda não podemos falar em números. Mas o consumidor já sente esse aumento na hora de realizar as compras", diz Margon.

Ele conta a O DIA que o transporte de carne bovina no estado é 100% terrestre, por isso, quando existe uma elevação no preço dos combustíveis, reflete em alta no valor da carne, e atinge principalmente o setor de transporte de cargas e logística. "As indústrias não conseguem aumentar os valores de frete porque os custos já estão espremidos. Com a alta do valor dos combustíveis, a soma fica ainda maior e os custos mudam muito. Resultado: o consumidor acaba pagando essa conta", afirma.  

Morador do Campinho, o porteiro Rafael da Silva Izaías, de 30 anos, sentiu no bolso a alta de preços. "De uma hora para outra os preços subiram absurdamente. O saco de 5 kg de arroz, por exemplo, está 30 reais. Tudo que é básico subiu muito. Além do arroz, o feijão, o óleo... A carne, então, nem se fala. O salário não acompanha. Quando aumenta, é muito pouco. Está difícil tocar a vida. Perdi minhas folgas. Os dias que poderiam ser de descanso, agora faço bicos. Tudo que aparecer eu pego, limpeza, servente de obra, o que for. E tenho pesquisado preço nos mercados. Onde tiver promoção, estou indo, não importa onde. Dou um jeito e vou", conta Izaías.

Fátima Conceição, 67, dona de casa, moradora de Cascadura, também reclamou dos preços. "Os preços aumentaram muita coisa. Praticamente tudo subiu de valor. Há cerca de dois meses os preços começaram a saltar. O preço da carne está abusivo, mas também o dos legumes, batata, cenoura... Não sei onde isso vai parar", lamenta.   

INPC também tem alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de fevereiro também apresentou alta de 0,82%, acima da taxa de janeiro, quando havia registrado 0,27%. Esse é o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando o índice foi de 0,95%. Os produtos alimentícios subiram 0,17% em fevereiro enquanto, no mês anterior, haviam registrado 1,01%. No ano, o INPC acumula alta de 1,09% e, nos últimos 12 meses, de 6,22%, acima dos 5,53% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, a taxa foi de 0,17%.  

O cálculo do INPC se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Já o IPCA abrange famílias que ganham de um até 40 salários mínimos, independentemente da fonte.

Para o advogado e economista Alessandro Azzoni, conselheiro do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo (Sinfac), esse impacto da inflação preocupa, pois atinge diretamente as famílias com menos recursos. “Temos um cenário com inflação alta, preços subindo e muitas pessoas completamente sem renda, vivendo de auxílio emergencial ou de outros benefícios do INSS. Para essas pessoas, o dinheiro está valendo muito menos, pois o impacto acontece diretamente no consumo dessas famílias. E são itens básicos, então realmente isso é muito preocupante”, alerta Azzoni.

Azzoni cita alguns números acumulados no ano passado, quando o óleo de soja subiu 104%, o arroz 76%, o leite longa vida 27%, a carne 18% e o tomate 53%. “São itens presentes na cesta básica do brasileiro, que acabaram puxando muito essa variação da inflação. Agora, teremos o impacto do IGPM, que ajusta praticamente todos os contratos vinculados, como energia, concessionárias de serviços públicos, contratos de aluguéis. Como ele já acumula uma alta acima de 20%, corremos um risco da inflação do primeiro trimestre de 2021 ser ainda maior”, alerta.  

A alta de 0,86% do IPCA em fevereiro é a maior para o mês desde 2016, quando ficou em 0,9%. Segundo o IBGE, a principal influência de alta veio da gasolina, que subiu 7,11% no período. Sozinho, o item foi responsável por 42% da inflação de fevereiro.  

"Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10%. Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta", diz o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

Além da gasolina, os preços do etanol (8,06%), do óleo diesel (5,40%) e do gás veicular (0,69%) também subiram. Com isso, os combustíveis acumulam alta de 28,44% nos últimos nove meses. Em fevereiro, o grupo transportes teve alta de 2,28%.  

Como gastar menos no mercado  

1. Não vá ao supermercado com fome ou com pressa

Quando vamos às compras com fome, temos a tendência de gastar mais do que devemos. Acabamos pegando mais produtos por impulso e isso não ajuda em nada a economizar no supermercado. A pressa também é inimiga do bolso. Quando você tenta fazer as compras mais rápido acaba esquecendo o que precisa levar ou pega mais produtos do que deve. Então a dica é coma antes de ir ao supermercado e separe um tempo para as compras sem correria.

2. Tente não levar as crianças junto

Para muitas pessoas isso é difícil, porque não tem com quem deixá-las. Mas é importante saber que as crianças podem ser mais atraídas por produtos mais caros e supérfluos. Se puder, tente não levar as crianças ao supermercado. Isso ajuda a economizar.

3. Antes de sair de casa faça uma lista do que precisa comprar

Essa dica é importante tanto para você comprar apenas o que necessita, como para diminuir o tempo no supermercado. Com uma lista, você pega todos os produtos de uma mesma sessão e não fica dando voltas dentro do supermercado.

4. Defina um limite do quanto pode gastar

Tão fundamental quando a lista é determinar um valor que você pode gastar na compra. Assim, você controla as compras mantendo apenas o que realmente precisa. Essa dica também pode ser usada em outras situações como uma festa e viagens.

5. Monte um cardápio da semana

Uma sugestão para facilitar a vida de quem precisa fazer a lista do supermercado é montar um cardápio da semana. Assim, você já tem em mente todos os ingredientes que vai precisar e quais ainda não tem em casa.

6. Aproveite dia de promoções

Muitos supermercados têm dias especiais de produtos de limpeza e higiene, ou dia em que o hortifruti está mais barato. De acordo com o seu cardápio e a sua lista de compras, você pode escolher o dia que compensa mais ou que é mais vantajoso.

7. Pesquise preços dos supermercados da sua região

Uma ferramenta que pode te ajudar nesse ponto é um guia de supermercado criado pela Proteste (https://www.proteste.org.br/suas-contas/supermercado/simulador/guia-de-supermercado). Ele encontra o melhor supermercado para você conforme o preço dos produtos e a localização.

8. Evite compras mensais ou muito grandes

Outra dica para economizar no supermercado é evitar fazer compras muito grandes ou mensais. Quando você enche o carrinho, corre o risco de incluir produtos que não vai precisar. Além disso, a conta pode fugir do seu controle e, no fim, você acaba gastando mais do que deveria.

9. Avalie a possibilidade de comprar itens no atacado

Também é possível economizar ao comprar no atacado. Mas lembre-se da dica anterior: não se empolgue e compre mais do que deve. Avalie o que realmente é possível comprar no atacado, como produtos não perecíveis ou materiais de limpeza e higiene.

10. Nunca se esqueça de conferir a validade dos produtos

Um complemento da dica anterior é sempre ficar de olho na validade dos produtos. Não adianta comprar muitas coisas no atacado, se você não for consumir antes do prazo de validade.   

Fonte: O Dia Online - 14/03/2021

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