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Funcionários do BB fazem paralisação contra reestruturação
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Funcionários do BB fazem paralisação contra reestruturação

Publicado em 11/02/2021 , por Isabela Bolzani

Em nota, banco afirma que medidas visam adaptação a ambiente de maior competição

Os funcionários do Banco do Brasil decidiram paralisar suas atividades nesta quarta-feira (10) em reação à reestruturação promovida pela nova gestão do banco.

A paralisação deve durar 24 horas e acontece em todo o país. Caixas de São Paulo, Campinas e Brasília também aderiram à greve –o que indica que mesmo as agências que ainda estão funcionando podem ter dificuldade quanto a circulação de dinheiro.

Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação foi decidida em assembleia virtual na última sexta-feira (5). Cerca de 87% dos funcionários presentes deliberaram por iniciar um estado de greve, afirma a entidade. 

Segundo o Banco do Brasil, 88 unidades não funcionaram devido a paralisação nesta quarta. O banco tem mais de 5.000 agências e postos de atendimento.

Na primeira quinzena de janeiro, o BB havia anunciado um conjunto de medidas para diminuir sua estrutura organizacional, com o fechamento de 361 unidades, sendo 112 agências. A estimativa do banco era de uma economia anual de cerca de R$ 353 milhões em 2021 e de R$ 2,7 bilhões até 2025.

  Também foram aprovadas pelo banco, na época, duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários. O Programa de Adequação de Quadros, para redistribuir força de trabalho, e o PDE (Programa de Desligamento Extraordinário).

O prazo para adesão era até 5 de fevereiro. Segundo o BB, finalizadas as etapas de manifestação voluntária, foram validados os desligamentos de 5.533 funcionários –533 a mais do que o previsto.

Em nota, o BB afirmou que o conjunto de ações busca adequar a rede de agências ao aumento do comportamento digital de seus clientes e à necessidade de ampliar o atendimento especializado, especialmente voltado para o agronegócio.

“As ações também buscam aumentar a eficiência nas atividades da empresa, garantindo a sustentabilidade dos negócios”, disse o banco.

A discussão sobre um enxugamento da estrutura do BB existia desde meados do ano passado, mas ganhou força e profundidade com a chegada de André Brandão, presidente do BB que tomou posse em setembro de 2020, no lugar de Rubem Novaes.

De acordo com o banco, a Covid-19 acelerou esse movimento. A quantidade de transações em guichês de caixa no BB caiu 42% desde 2016, enquanto o uso digital dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações.

A decisão de Brandão também foi motivo de burburinho no Palácio do Planalto. Na época, membros da equipe econômica chegaram a relatar à Folha opiniões do ministro Paulo Guedes (Economia) e do presidente Jair Bolsonaro, afirmando despreparo do executivo para a presidência do banco.

Em resposta, os funcionários do BB já tinham realizado atos nacionais em 15 e 21 de janeiro, além de outra paralisação de 24 horas em 29 de janeiro.

“Além dos caixas, que estão perdendo comissão, também estamos brigando em relação ao fechamento de agências, que tem feito muita gente perder o cargo e o salário dentro do banco”, afirmou João Fukunaga, coordenador da comissão de empresa dos funcionários do BB.

Segundo Fukunaga, a entidade sindical tentou uma mediação com o banco junto ao ministério público por três meses. “Mas ontem [terça, 9] encerramos essa mesa de discussão porque o banco não tem negociado”, disse.

 

A sinalização é de que uma nova reunião entre o banco e os representantes sindicais pode acontecer ainda nesta quarta.

Em nota, o Banco do Brasil reafirmou que as medidas de reorganização preparam a empresa para um ambiente de maior competitividade no setor financeiro e estão alinhadas com o aprimoramento da experiência do cliente e com o maior investimento em soluções digitais.

“Os sindicatos foram prontamente informados sobre as mudanças e o Banco do Brasil colocou-se à disposição das entidades sindicais para prestar os esclarecimentos que fossem necessários”, disse.

O BB possui 5.400 agências e postos de atendimento e, segundo o banco, deve ampliar sua rede de correspondentes bancários, hoje com mais de 11 mil pontos, mantendo sua presença nos 4.883 municípios de atuação.

O banco deve anunciar seu resultado em 2020 nesta quinta-feira (11), após o fechamento do mercado.

O QUE OS BANCÁRIOS REIVINDICAM?

  • Negociação quanto ao fechamento de agências
  • Negociação quanto ao descomissionamento de funções 
  • Negociação quanto a extinção do cargo de caixa

     

O QUE O BANCO DIZ?

  • O BB afirma que as medidas preparam a empresa para um ambiente mais competitivo 
  • Afirma que as medidas estão alinhadas ao aprimoramento de experiência do cliente 
  • Medidas em linha com o maior investimento em soluções digitais

RAIO-X DO BANCO DO BRASIL NO 3º TRIMESTRE DE 2020

Lucro líquido
R$ 3,5 bilhões (ajustado, não considera itens extraordinários)

Carteira de crédito
R$ 730,9 bilhões

Margem financeira
R$ 8,5 bilhões

Funcionários
92.106

Principais concorrentes
Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander

Fonte: Folha Online - 10/02/2021

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