Prorrogação de auxílio emergencial aumenta restrições para recebimento de benefício
Publicado em 04/09/2020 , por Gustavo Uribe
Medida provisória que estende a ajuda federal veta o recebimento a brasileiros que residam no exterior e a presos em regime fechado
A medida provisória que prorrogou por mais quatro meses o auxilio emergencial impõe mais restrições ao recebimento do benefício, estendido até dezembro.
A iniciativa que prevê o pagamento de parcelas de R$ 300 foi publicada na edição desta quinta-feira (3) do Diário Oficial da União. Para garantir o benefício, foi aberto crédito extraordinário de R$ 68 bilhões.
O texto da medida provisória estabelece que não receberá a ajuda federal, por exemplo, brasileiros que residam no exterior e presos que cumpram regime fechado.
Eles chegaram a receber parcelas anteriores do auxílio, mas, em julho, foram excluídos por decisão do governo federal.
Ela ainda determina que quem já é beneficiário não precisará requerer o pagamento das quatro parcelas, contanto que continue a atender os critérios de recebimento.A media provisória manteve regra da iniciativa anterior, editada em abril, que limita o recebimento das parcelas a dois integrantes da mesma família.
O novo benefício só é previsto a maiores de 18 anos, com a exceção de mães adolescentes. Ele ainda é vetado a jovens com menos de 24 anos matriculados em unidades de ensino superior ou de ensino técnico.
O valor e o período de extensão do benefício foram definidos na segunda-feira (31), em reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
No encontro, o ministro, que defendia novas parcelas de R$ 200, cedeu ao apelo do presidente por uma quantia de R$ 300.
Com a liberação dos recursos, o custo do auxílio emergencial sobe de R$ 254,2 bilhões para R$ 321,8 bilhões. O valor é mais que o triplo do estimado para o programa inicialmente, no começo da pandemia (R$ 98 bilhões).
O auxílio é a medida que mais demanda recursos dentre as criadas pelo governo durante a crise do coronavírus e seu custo também representa mais que o triplo do déficit primário registrado pelo governo em 2019 (rombo de R$ 95 bilhões).
Fonte: Folha Online - 03/09/2020
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