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Sistema de pagamentos instantâneos do BC reduzirá custos para lojistas
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Sistema de pagamentos instantâneos do BC reduzirá custos para lojistas

Publicado em 24/06/2020 , por Isabela Bolzani

PIX tende a diminuir gastos com maquininhas e transporte de dinheiro; bancos também serão afetados

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central a ser lançado em novembro deste ano, tende a reduzir os custos financeiros e operacionais de lojistas e a ajudar na retomada de crescimento do comércio em um momento pós-pandemia do coronavírus.

 

O potencial do projeto foi discutido nesta terça-feira (23) no Ciab, congresso de tecnologia bancária promovido anualmente pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

O novo modelo do BC fará transferências em até dez segundos e funcionará 24h por dia, inclusive em finais de semana e feriados. Além disso, a expectativa do BC é que o custo do PIX para o cliente final seja inferior a R$ 1 por transação.

Segundo especialistas, o PIX deve trazer uma redução de custos significativa para lojistas de todos os portes, além de antecipar o pagamento das compras feitas no cartão –que mesmo feitas no débito, por exemplo, ainda demoram uma média de dois dias para cair na conta do comerciante.

Essa situação poderia atingir diretamente os grandes bancos do país –que também estão por trás das grandes credenciadoras (maquininhas), como é o caso da Cielo (que tem o Banco do Brasil e o Bradesco como principais acionistas), da Rede (do Itaú) e da Getnet (do Santander)– e que teriam perdas significativas com receitas de tarifas.

Um levantamento divulgado pela Moody’s no início deste ano apontou que, em 2019, houve um total de R$ 1,5 trilhão transacionado em pagamentos com cartões, com uma “take rate” (total de tarifas cobradas dividido pelo volume de pagamentos) média de 2,2%.

Segundo a agência de classificação de risco, se entre 10% e 15% do volume total de pagamentos for perdido para o PIX —e considerando os valores de 2019— os bancos perderiam cerca de R$ 4,3 bilhões em receita com tarifas. No pior cenário simulado pela Moody's, com uma perda de 30% do volume para o PIX e sem cobrança de tarifas por parte dos bancos, a perda chega a R$ 9,9 bilhões.

“No mundo de pessoas jurídicas, a redução de custos é muito grande. Primeiro porque uma parcela do custo financeiro das empresas está no recebimento, ou seja, meios de pagamento por cartões ou boleto. Segundo porque o PIX, além de ser bem mais barato, também tem o recebimento imediato. O lojista não vai mais precisar esperar dias para receber”, disse o superintendente de open banking e pagamentos instantâneos do Itaú Unibanco, Ivo Mósca.

O executivo afirma ainda que as lojas físicas também terão menos custos com papel moeda e o transporte de cédulas para o banco.

Nesta segunda-feira (22), o Banco Central anunciou que o seu modelo de pagamentos instantâneos permitirá que o consumidor saque dinheiro no varejo, o que, segundo os especialistas, também permitirá reduzir custos com o dinheiro físico.

"Já no e-commerce, de 60% a 70% das transações ainda são feitas por boletos e tem um atraso pelo tempo que o lojista leva para saber que foi pago e mobilizar o estoque até transferir para o cliente. Com o pagamento instantâneo, isso também passa a ser imediato. Esperamos inclusive que as entregas feitas no mesmo dia da compra aumentem muito em grandes metrópoles”, disse Mósca.

Para o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, o modelo também poderá aumentar, indiretamente, o crescimento potencial do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

“Tudo o que diminui o custo da transação, potencializa o crescimento até em um sentido mais técnico da palavra, de aumentar o crescimento potencial do PIB mesmo”, disse.

“O sistema financeiro terá que aprender muito rápido quais serão as facilidade e qualidades do sistema e precisará se adaptar. Independente de qual será o formato vencedor e se a entrada se dará primeiro entre companhias de maior ou menor porte, com certeza veremos uma rápida adoção e uma digitalização rápida de todo o sistema”, completou Mósca, do Itaú.

Fonte: Folha Online - 23/06/2020

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