Brasil fecha 763 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a abril
Publicado em 28/05/2020
Dados do emprego formal foram divulgados pela primeira vez depois do início da pandemia
O Brasil fechou 763.232 postos de trabalho com carteira assinada entre os meses de janeiro e abril deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foi divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
No mesmo período de 2019, o Caged registrou um saldo positivo de 313.835 vagas com carteira assinada.
De janeiro a abril de 2020, houve 4.999.981 contratações e 5.763.213 demissões no país. Em um ano, por conta da crise, as admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no Brasil.
Apenas em abril, foram fechados 860 mil postos de trabalho no país.
No intervalo de janeiro a abril de 2020, das principais categorias econômica do Caged, apenas agricultura contratou, registrando um saldo positivo de 10.032 vagas. As demissões foram puxadas pelo comércio , que fechou 342.748 postos de trabalho, seguido pelos serviços (280.716), indústria (127.886), e construção civil (-21.837).
Entre os estados, São Paulo puxou o resultado negativo do emprego. Foram 227.670 demissões . Na segunda pior posição, o Rio de Janeiro fechou 125.154 postos com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano.
Dados atrasados
Essa é a primeira vez que os dados do Caged são divulgados desde o início da crise causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). As informações sobre empregados e desempregados não era divulgada desde janeiro deste ano, com dados relativos a dezembro.
Para atrasar a divulgação dos dados por quatro meses, o Ministério da Economia justificou uma a falta de prestação das informações sobre admissões e demissões por parte das empresas. Esses dados são de envio obrigatório e de responsabilidade das empresas.
Durante os meses, disse o ministério, as informações estavam sendo apresentadas com subdeclarações se concentram nos dados de desligamentos, o que poderia apresentar um saldo de emprego formal superior ao real.
Fonte: economia.ig - 27/05/2020
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