Seguros de carro costumam indenizar prejuízos causados pelas chuvas
Publicado em 12/02/2020 , por Eduardo Sodré
As chuvas desta segunda-feira (10) em São Paulo trouxeram muitos prejuízos a donos de carros, que viram seus veículos levados por enchentes ou mesmo atingidos pelas águas dentro de garagens.
Os contratos de seguro, em geral, incluem indenização por problemas causados pelas chuvas. A modalidade mais comum oferecida pelas companhias é a cobertura compreensiva. Essa opção ressarce os clientes cujos veículos sofreram danos por enchente, incêndio, colisão, roubo ou furto.
O procedimento do segurado deve ser o mesmo para todos os casos: entrar em contato com o corretor ou com a companhia que fez a apólice. Há canais disponíveis 24 horas. Os números estão nos sites, nas apólices e nos cartões das empresas. As ligações são gratuitas.
Se o carro ficou preso em uma área alagada e não houve vítimas, não é necessário fazer um boletim de ocorrência para solicitar o atendimento.
Contudo, há casos em que a seguradora pode negar a indenização. De acordo com a companhia Porto Seguro, o cliente não pode se expor a riscos que agravem o dano. Isso ocorre quando, por exemplo, o motorista tenta seguir adiante em uma rua alagada, aumentando o risco de quebra.O mesmo ocorre se o segurado afirmar na apólice que o automóvel é guardado em garagem fechada na residência, mas o carro estava estacionado em frente ao endereço do proprietário quando sua rua foi alagada.Apesar dos estragos das chuvas, a central de atendimento da Porto Seguro recebeu cerca de 3.000 chamados nesta segunda (10), um número dentro da média. A empresa acredita que muitos segurados deixaram para acionar os serviços no dia seguinte, após terem abandonado o veículo em alguma área de difícil acesso, por exemplo.
A empresa calcula que há um aumento de 20% nas ligações nesta terça (11).
De todos os chamados realizados na segunda, cerca de 500 foram por sinistro em alagamento.
Danos por queda de postes ou muros devido às chuvas também fazem parte do contrato compreensivo do seguro de automóvel. Carros que ficaram submersos em suas garagens também têm direito à cobertura.
Se o veículo estava parado em uma vaga e a inundação chegou até a altura das janelas, é provável que haja perda total do bem. Isso ocorre por causa da entrada de água em partes eletrônicas e nos sistemas de admissão do motor.
São equipamentos caros que, combinados aos custos de substituição de forrações e do sistema de ar-condicionado, podem fazer a despesa com o reparo superar 75% do valor do carro, que é o teto para consertos.
Carros que passaram por enchentes e foram reparados podem apresentar mau cheiro e descolamento ou estufamento de partes da cabine. São sinais de que o serviço foi mal feito. O cliente tem direito a acionar a oficina ou a seguradora para pedir um novo reparo.
Em casos de danos apenas nos revestimentos, o segurado precisa checar se tem direito à higienização do carro. Esse serviço pode custar entre R$ 400 e R$ 2.000 nas lojas especializadas.
Fonte: Folha Online - 11/02/2020
Notícias
- 27/11/2024 68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro
- Inflação já é uma realidade
- Bancos pressionam governo por revisão do teto de juros do empréstimo consignado do INSS
- Black Friday 2024: veja quais são os direitos do consumidor para a data
- Gastos do Bolsa Família aumentaram 47,1% em 2023, aponta IBGE
- TJDFT mantém indenização por cobranças indevidas e assédio telefônico a consumidor
- Um em cada três proprietários de imóveis enfrenta dificuldades para definir preço de venda ou aluguel
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)