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5 azeites são confirmados como falsos pela Vigilância Sanitária: veja as marcas
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5 azeites são confirmados como falsos pela Vigilância Sanitária: veja as marcas

Publicado em 19/11/2019

Amostras foram apreendidas no Mato Grosso do Sul e fábrica ficava em São Paulo, produtos tinham até óleo de lamparina, impróprio para consumo 

A Vigilância Sanitária de Paranaíba apreendeu  1.640 vidros de azeite fabricado de forma clandestina em um supermercado do município que fica no interior do Mato Grosso do Sul. 

O produto foi recolhido na última quarta-feira (13), após o órgão ligado a prefeitura da cidade receber o resultado da análise feita em cinco marcas de azeite confirmando que os produtos eram adulterados.  

Foram retiradas de circulação as marcas: Quinta Lusitana ; Constanera ; Oliveiras do Conde ; Quinta D’Ouro e Évora .

A decisão, segundo uma nota técnica divulgada pela Vigilância Sanitária, tem base em decisões anteriores, inclusive de apreensões no estado de São Paulo, que confirmou o uso de óleo vegetal misturado com aromatizante e óleo lampante , utilizado para acender lamparina e que pode causar problemas de saúde se consumido indevidamente.

A nota da prefeitura de Paranaíba relata que no mês de  julho, alguns consumdores, após assistirem uma matéria exibida na televisão, fizeram a denúncia do produto

O supermercado foi então notificado pela Vigilância Sanitária do município e os azeites retirados da gôndola e armazenados separados no depósito do mercado sob medida cautelar.

Segundo a prefeitura, após a apreensão do produto ocorreu o descarte correto , no aterro sanitário do município. "A empresa (supermercado) não foi multada, já que não houve descumprimento da sanção imposta  à época, mas perderam os produtos", informa a nota do órgão municipal.

Origem

A Vigilância Sanitária se baseou também na descoberta de uma fábrica clandestina de azeite na zona leste de São Paulo ocorrida em junho deste ano.

Em São Paulo, 40 mil litros de óleo vegetal e 15 mil frascos do produto foram apreendidos, além de tampas e rótulos de, pelo menos, quatro marcas que teriam sido criadas pelos supostos golpistas para dar vazão ao azeite.

Na época da denúnica, a rede de Supermercados de Paranaíba argumentou que o azeite havia sido comprado de forma lícita , com notas fiscais, para diversas lojas da rede no Estado. As vendas foram suspendidas e caso optassem os consumidores poderiam trocar o produto.

Fonte: economia.ig - 18/11/2019

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