Arroz com fezes de rato era vendido para Rio de Janeiro e São Paulo
Publicado em 14/10/2019
Produto impróprio para consumo era ensacado no Rio Grande Sul, Ministério Público investiga 11 pessoas suspeitas de participar de esquema
Vários pacotes de arroz foram apreendidos, no Rio Grande do Sul na última quinta-feira (10) pelo Núcleo Segurança Alimentar, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP).
O alimento estava impróprio para consumo e foram encontrados nas embalagens fezes de rato, larvas de traças e carunchos . As informações são da TV Record.
A ação do Gaeco cumpriou sete mandados de busca e apreensão em empresas e residências nas cidades de Cerro Branco, Novo Cabrais, Cachoeira do Sul, Candelária, Ibiraiaras, no Rio Grande do Sul e no município de Sombrio, em Santa Catarina. Também foram cumpridos mandados de apreensão de três caminhões.
Um grupo de criminosos comprava o arroz sem condições de consumo de produtores rurais gaúchos. Depois utlizavam embalagens desviadas de marcas lícitas do produto para empacotar o arroz estragado.
Segundo dados da operação, o destino dos pacotes fraudados eram os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A organização criminosa está sendo investigada pela prática dos crimes de sonegação fiscal , adulteração de produto alimentício e contra as relações de consumo.
Coordenador da operação, Alcindo Luz Bastos afirmou à TV Record, que 11 pessoas são suspeitas de participar do esquema de compra de arroz (grãos inteiros e resíduos de arroz) em condições fora da legislação vigente.
Segundo as autoridades, as empresas beneficiadoras gaúchas atuavam no mercado de forma irregular e, em inúmeras vezes, a venda se dava sem nota fiscal . O produto enviado para outros estados era utilizado em cestas básicas .
As contas bancárias de todos os investigados e das empresas que teriam participação no esquema foram bloqueadas pela Justiça.
O esquema
Um empresário gaúcho , de Cachoeira do Sul, é considerado o principal responsável pelo esquma criminoso. Ele seria, segundo o MP, o responsável por comprar o alimento vencido, fazer o transporte e distribuir o produto no Rio de Janeiro e São Paulo.
O Ministério Público informa que o suspeito tem condenações, tanto na Justiça Estadual como na Federal, por manter outras pessoas como 'laranjas'de empresas em que ele era sócio de verdade.
As marcas que tiveram suas embalagens utilizadas pelo grupo de fraudadores foram informadas da situação pelo Ministério Público e estão sendo indicadas pelo órgão de fiscalização como vítimas também do esquema.
Fonte: economia.ig - 11/10/2019
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