De olho nas embalagens reduzidas
Publicado em 13/08/2019 , por Claudio Considera
Cada vez mais é preciso fica de olho porque as embalagens dos produtos podem nos induzir ao erro, pois imaginamos estar comprando a quantidade de sempre do produto, quando na realidade estamos levando menos para casa e, grande parte das vezes, pagando o mesmo valor de antes.
Recentemente a Unilever reduziu de 1 quilo para 800 gramas a embalagem do sabão em pó e garante que como mudou a fórmula do produto ele é mais eficiente e, ao invés de 100g, são necessários 80 gramas para cada lavagem. O Procon –SP pediu esclarecimentos à empresa.
A redução das embalagens pela indústria é usada frequentemente como estratégia para disfarçar o preço mais alto, diante da perda do poder aquisitivo do consumidor e a pressão de custos. No caso da barra de chocolate, por exemplo, a redução foi sequencial e agora o que predomina no mercado é a de 90 gramas, quando no passado era de 500, 200, depois 150 gramas. Até os ovos o consumidor só percebe que a embalagem traz dez unidades e não uma dúzia, se contar.
O jeito é redobrar a atenção na hora da compra e comparar o preço do produto por quilo ou litro. Dê preferência às marcas mais baratas. E não deixe de boicotar tais produtos que usarem a redução para aumentar o preço. Denuncie às entidades de defesa do consumidor.
A redução na embalagem é permitida desde que informada com clareza na rotulagem do produto, para não se configurar como “maquiagem de produtos”, proibida desde 2002 pela Portaria 81. As alterações quantitativas devem ser informadas, pelo prazo mínimo de três meses, em área de 20% da embalagem. Defendo que as alterações sejam informadas em destaque nas gôndolas no Supermercado.
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) também determina, em seu artigo 31, que a oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados.
Fonte: Estadão - 12/08/2019
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