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São Paulo já tem supermercado sem operador de caixa; veja como funciona
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São Paulo já tem supermercado sem operador de caixa; veja como funciona

Publicado em 07/05/2019 , por Márcia De Chiara

Consumidores registram e pagam suas compras no aplicativo do celular, sem ajuda de vendedores; loja no Itaim funciona 24 horas, mas ainda tem mix limitado de produtos

O supermercado do futuro, no qual o consumidor faz a compra, paga e leva os produtos para casa sem a ajuda de ninguém, já existe no Brasil. A primeira loja autônoma - praticamente sem funcionários - foi aberta em Vitória, no Espírito Santo, há um ano e meio atrás. A segunda, do mesmo grupo, começou a funcionar no bairro paulistano do Itaim em março deste ano. “Somos a primeira loja autônoma das Américas e começamos a funcionar antes da Amazon GO”, afirma Christian Abramson, diretor de marketing da Zaitt, se referindo mercado autônomo da Amazon, que abriu sua primeira loja em janeiro de 2018 nos Estados Unidos.

Batizada de Zaitt, que é a forma abrasileirada de como se pronuncia a palavra tempo, em alemão, as lojas funcionam sem vendedor nem operador de caixa. O objetivo desse modelo de loja é que o consumidor maximize o tempo no ato da compra e que o momento gasto no consumo seja extremamente prazeroso, explica o diretor.

A loja do Itaim é pequena, tem cerca de 70 metros quadrados e vende aproximadamente 500 itens, entre produtos de conveniência, alimentos, bebidas, artigos de higiene pessoal. Em termos de sortimento, é uma mistura de loja de conveniência com mercadinho de bairro. Funciona sete dia por semana, 24 horas, e o grande diferencial é que não tem funcionários atendendo ao cliente.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) reúne empresários do setor desta segunda-feira, 6, até quinta feira, 9, em São Paulo, no evento Apas Show, exatamente para discutir a digitalização do setor, conhecer as tecnologias disponíveis e descobrir como reinventar os pontos de venda, diante das novas demandas do mercado.

Como funciona o mercado sem atendente de caixa

Para ter acesso à loja, o consumidor tem de baixar o aplicativo da empresa no celular e escanear o QR Code na entrada da loja para abrir a porta. Depois disso, o cliente escolhe os produtos e pode colocá-los da própria sacola.

No corredor de saída, o consumidor passa por uma antessala, onde os produtos que estão sendo comprados são automaticamente identificados por uma leitor de etiquetas de rádio frequência. A lista de compras vai aparecer no quadro, o consumidor confirma os produtos e sua identidade pelo QR Code e a porta de saída é liberada. A compra é debitada automaticamente do cartão credenciado no aplicativo da loja.

Abramson conta que esse modelo de loja nasceu da ideia de um grupo de jovens engenheiros capixabas que começaram com um aplicativo para vendas de cerveja que evoluiu para a criação de uma loja de supermercado autônomo.

O executivo não revela as cifras de vendas nem os valores investidos no negócio, bancado por recursos dos próprios fundadores e investidores nacionais. Faz pouco tempo que o Carrefour fechou uma parceria com a empresa para fornecer produtos e acompanhar como funciona esse novo modelo de negócio.

Foi exatamente para ver como funciona na prática a loja autônoma que o casal catarinense Raniere Poffo e Luciane Poffo, que fazia uma viagem de turismo a São Paulo, na sexta-feira, 17, foi ao Zaitt. “Trabalho com tecnologia em Blumenau e queria experimentar esse tipo de compra”, disse Raniere. Em menos de três minutos ,ele entrou e saiu da loja com uma garrafa de cerveja, um garrafa de suco e um pacote de salgadinhos. Gastou cerca de R$ 15. “Achei o preço equivalente ao de outras lojas e o fato de não ter fila é muito bom”, disse ele.

Abramson, da Zaitt, diz que o grande desafio desse tipo de loja é o mix de produtos. “Não posso ter mix de posto de gasolina nem o de mercadinho de bairro.” Para chegar a um oferta adequada de produtos para o seu consumidor, que pertence às classes A, B e C mais e que tem entre 18 e 68 anos, não é tarefa fácil. E o segredo é ter alguns itens diferenciados que proporcionem um margem maior de ganho.

No momento, a empresa dos jovens engenheiros de Vitória não divulga dados de vendas nem planos de investimentos. Mas tem com meta chegar ao final deste ano com 20 lojas autônomas em funcionamento, sejam próprias ou em parcerias com terceiros e para outros setores, não apenas supermercados.

Fonte: Estadão - 06/05/2019

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