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Banco Merrill Lynch desenvolve guia para ensinar ricos a gastar melhor
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Banco Merrill Lynch desenvolve guia para ensinar ricos a gastar melhor

Publicado em 29/01/2019 , por Paul Sullivan

Categorizar gastos e ser proativo na hora de decidir o que fazer com o dinheiro estão entre as recomendações

Se você está preocupado com as faturas de seu cartão de crédito por conta das compras da temporada de festas, saiba que não está sozinho. Até mesmo os americanos mais ricos, cujo dinheiro provavelmente não está acabando, se preocupam com seus gastos.

Um documento que está circulando na divisão de investimento e gestão de patrimônio do banco Merrill Lynch e será publicado nos próximos dois meses têm por objetivo ajudar os clientes ricos da empresa a organizar seus orçamentos como todo mundo faz.

O documento, intitulado "considerações sobre as decisões relativas a gastos", foi desenvolvido depois que um cliente rico disse ao seu consultor de investimento que estava preocupado com a despesa de uma viagem de férias.

"Dado seu patrimônio líquido, fluxo de caixa e base de ativos, não havia viagem que ele não pudesse bancar", disse Valerie Galinskaya, diretora do Centro de Dinâmica de Riqueza Familiar e Governança na divisão de investimento e gestão de patrimônio do Merrill Lynch.

"Não era questão de se ele podia arcar com aquele gasto, mas sim de em que ele deveria estar gastando dinheiro", disse Galinskaya. "Qual é a quantia certa a gastar, e como você comunica isso à família. Nosso objetivo é tornar esse processo interativo e empoderador".

Um cético poderia questionar a probabilidade de que um bilionário - ou mesmo uma pessoa simplesmente rica - esbarre em problemas financeiros. A resposta matemática é que provavelmente não é possível dissipar uma fortuna dessa ordem gastando demais em quinquilharias, mesmo que por uma geração inteira, ou duas.

Mas, disse Stacy Allred, diretora executiva na mesma divisão do banco, essa provavelmente não é a melhor maneira de encarrar a questão. "Só porque você pode não quer dizer que você deveria" gastar dinheiro sem pensar duas vezes.

O medo, afinal, embasa todas as preocupações sobre gastos. As pessoas que ganharam o dinheiro se preocupam com a possibilidade de que gerações posteriores o desperdicem.

O guia propõe diferentes enquadramentos para considerar os gastos, e eles se aplicam também aos não tão ricos.

O primeiro passo é definir gastos. Eles incluem dispêndios de estilo de vida, tais como viagens, carros e vinho, dinheiro presenteado a amigos e parentes, doações para caridade, e até mesmo o pagamento de impostos. A categoria considera não só compras feitas por impulso mas todas as coisas em nossas vidas nas quais gastamos dinheiro, voluntária ou involuntariamente; as grandes despesas como a hipoteca da casa ou casas, e os seguros; e as despesas menores e nem tão regulares, como manutenção, reparos e reformas ocasionais das casas em questão.

Inclui não só as obras de arte mas o sistema de segurança, e aquilo que as pessoas desejam doar para caridade ou se comprometeram a dar a organizações. E inclui impostos.

Compreender todos esses gastos pode ser um processo demorado. Antes de eu ouvir falar sobre o guia do Merrill Lynch, minha mulher e eu preparamos uma lista de tudo em que gastamos dinheiro no ano passado, dividida por fornecedor. O que descobrimos foi que as despesas não eram de maneira alguma o que pensávamos. Gastamos mais dinheiro em comida e atividades com as crianças e menos com tecnologia do que eu imaginava. E eu tampouco comprava tantas roupas de golfe quanto temia, ainda que minha mulher interprete esse número de outra maneira.

Não foi fácil colocar tudo no papel, mas isso pelo menos formou uma base para discussão.

"Quando estamos estudando a coisa em contexto mais amplo, é uma questão de balancear as diferentes prioridades de gasto", disse Allred. "O que se vê, então, é que as famílias se sentem mais confortáveis com relação ao que gastam, e gastam mais em experiências do que em coisas".

De algumas maneiras, os planos de gastos descritos no guia do Merrill Lynch podem ser comparados a uma dieta. Estipulam um plano de condicionamento físico mais viável, e explicam as consequências de assaltar a geladeira de madrugada. (Ao dedicar atenção aos gastos de seus clientes, o Merrill Lynch não está sozinho. Todas as grandes companhias do setor, como o J.P. Morgan e o Morgan Stanley, perguntam a seus clientes sobre seus gastos; o mesmo vale para muitos consultores de investimento credenciados. Saber quanto dinheiro está saindo é crucial para fazer projeções de aposentadoria quanto aos ativos que estão sendo administrados.)

"O que estamos tentando fazer é ajudar as famílias a tomar decisões informadas", disse Allred. "É superimportante que exista algum rigor nesse processo".

Para começar, os gastos influenciam o montante de riqueza que uma pessoa tem. Isso parece óbvio, mas, para fazer com que as consequências se tornem aparentes, o guia pede que as pessoas pensem sobre o que desejam que aconteça com o dinheiro que acumularam. Há apenas quatro escolhas: gastá-lo, mantê-lo no nível atual, preservar seu poder aquisitivo fazendo com que seu valor acompanhe a inflação, ou aplicá-lo ou investi-lo de forma a maximizar seu valor.

Allred disse que poucas pessoas de alto patrimônio escolhem gastar seu dinheiro todo - ainda que ela já tenha trabalhado com um cliente para o qual essa possibilidade não era preocupação. Mas ampliar a riqueza e ao mesmo tempo realizar gastos pesados é difícil sem fontes adicionais de renda. Se uma carteira de investimento cresce em 5% ao ano, por exemplo, mas a inflação é de 3% e os impostos são de 2%, não sobra muito espaço para gastos, se a pessoa deseja que seu patrimônio líquido continue a crescer.

Proatividade

O guia também recomenda pensar de modo proativo, e não reativo, quanto aos gastos. Isso funciona facilmente para famílias que gastam dinheiro com filantropia (e, o que é menos prazeroso, impostos imobiliários). A família pode planejar a que organizações assistenciais deseja doar, e eliminar preocupações quanto a discussões futuras.

Mas pensar proativamente nem sempre é algo que a pessoa queira fazer, especialmente no caso de compras relacionadas a estilo de vida. Pode ser mais sábio considerar se você realmente precisa daquele novo taco de golfe ou par de sapatos que atraiu sua atenção.

Nesses casos, o guia recomenda empregar uma técnica chamada "retrospecção prospectiva", que leva as pessoas a imaginar como se sentiriam se suas ações tivessem resultados positivos, comparado a como se sentiriam se o mesmo ato tivesse consequências negativas.

"Estamos tentando trazer o futuro ao presente", disse Allred. "Tendemos a ser otimistas demais e sofremos de um viés de confirmação", um termo da economia comportamental que significa que tendemos a acreditar mais naquilo que acontece se isso se enquadrar a uma crença prévia.

É inevitável que surjam discussões sobre gastos, especialmente dentro das famílias. Estabelecer diretrizes sobre de que maneira uma família deve gastar dinheiro pode ajudar a evitar que os desentendimentos resultem em recriminações.

"Decidir como decidir é realmente importante", disse Galinskaya.

Famílias ricas que recorrem a consultores de investimento terão de responder a perguntas sobre seus valores. Os valores serão usados como base para o diálogo entre gerações. E os gastos podem fazer parte disso.

Allred disse que uma família para a qual trabalhou tinha um lema familiar como forma de expressar seus valores: "Valorizamos demonstrações discretas de riqueza e evitamos exibir demais o que temos". Uma das filhas dos clientes disse que isso serviu como uma boa base quando ela comprou uma casa.

E ainda que as pessoas ricas muitas vezes recorram a consultores para ajudá-las a expandir seu dinheiro, os gastos têm posição central naquilo que um bom consultor faz por seus clientes. É impossível calcular quanto dinheiro alguém pode precisar mais tarde na vida sem saber quanto dinheiro a pessoa planeja gastar.

Existem alguns casos em que as pessoas gastam muito e, do ponto de vista financeiro, podem arcar com isso. (A mensagem que a prática transmite aos herdeiros é outra questão.)

"Se aquele grande número macro for sustentável, a questão é se a pessoa deseja realizar grandes mudanças", disse Lee Miller, diretora regional do escritório do Glenmede Trust, que assessora famílias ricas na gestão de seu patrimônio, em Nova York. "Se não existir uma motivação para fazer algo mais, na verdade não é preciso realizar grandes mudanças. É tudo questão de aprender a fazer escolhas".

Mesmo assim, ela disse, os clientes mais velhos precisam tomar cuidado com a origem do dinheiro que estão gastando, especialmente se a economia estiver a caminho de uma recessão ou o mercado encaminhado a uma correção forte.

"Se temos um cliente com muitos imóveis no Texas, perguntamos se o valor deles é sustentável, e se ele tem um plano para os riscos de longo prazo", ela disse. "Os retornos que você está obtendo são excelentes, mas e se precisar de dinheiro vivo?"

A resposta será difícil se o cliente gastou demais.

Fonte: New York Times - 28/01/2019

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