Por Black Friday, consumidor posterga compras, e varejo recua 0,4% em outubro
Publicado em 14/12/2018 , por Arthur Cagliar
Projeção da Bloomberg previa uma estabilidade para o setor
Na esperança de obter menor preço durante as promoções da Black Friday, os consumidores deixaram para fazer suas compras em novembro, derrubando as vendas do varejo no mês anterior.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (13), o volume de vendas do comércio caiu 04,% em outubro. Projeção da Bloomberg previa uma estabilidade para o setor, na comparação com o mês de setembro.
"Outubro é o mês que antecede a Black Friday, que é uma promoção que tem um impacto muito forte nas atividades de tecidos, móveis e eletrodomésticos", afirmou Isabella Nunes, gerente de pesquisa do IBGE.
Segundo os dados do IBGE, as atividades de móveis e eletrodomésticos apresentaram queda de 2,5% em outubro, e o segmento de tecidos, vestuários e calçados recuou 2% no mesmo período.
"É natural que, depois de ter crescido durante longo período consecutivo, eles [setores de móveis, eletrodomésticos e tecidos] mostrem uma acomodação frente a uma promoção já anunciada."
Outro fator que derrubou as vendas do varejo foram os combustíveis, que apresentaram retração de 1,2% no mês, na comparação com setembro.
"Essa redução tem um peso muito importante. É uma atividade que vem sendo impactada pela elevação de preços", disse Nunes.
Mesmo não tendo um impacto grande no resultado final do setor varejista, o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria foi o que teve a maior retração no mês, com queda de 7,4%. Foi a sexta queda consecutiva desta atividade. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o recuo chega a 23,1%.
"Esse resultado é bastante intenso, mas as notícias já mostram que grande parte das empresas desse agrupamento entrou em recuperação judicial."
Na semana passada, o IBGE divulgou o desempenho do setor industrial no mês de outubro. Segundo dados do instituto, a produção industrial cresceu pela primeira vez após três meses, com alta de 02,%. No acumulado do ano, o setor tem alta de 1,8%.
Fonte: Folha Online - 13/12/2018
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