Inadimplência cai no Rio, mas 546 mil famílias continuam com contas atrasadas
Publicado em 23/10/2018

Rio - Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), apurados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontam queda no endividamento e na inadimplência no Rio de Janeiro no mês de setembro.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC RJ) mostra que o número de famílias com contas em atraso caiu de 23,9% em agosto para 23,1% em setembro, dentre o total de entrevistados. Porém, ainda representa um número elevado de inadimplentes: 546.400 famílias. Em comparação com setembro de 2017, houve uma queda significativa: o percentual chegava a 33,1%, o que representava 780 mil famílias com contas atrasadas. Segundo o levantamento, em um ano cerca de 234 mil famílias deixaram de ser inadimplentes.
A pesquisa mostrou queda também no endividamento geral, nos comparativos mensal e anual: de 62,9% em setembro de 2017, e de 60,1% em agosto deste ano para 59,4% em setembro. O endividamento considera compromissos (com ou sem atraso) no cartão de crédito, cheque (especial e pré-datado), empréstimos (pessoais e consignados) e financiamentos (carnês, carro e imóvel). Para um terço dos entrevistados (33,4%), o comprometimento com estas dívidas é de mais de um ano à frente.
Em relação à inadimplência, o número de famílias que afirmou não ter condições de pagar as dívidas atrasadas neste mês, dentre o total de famílias entrevistadas, diminuiu de 11,1% em agosto para 10,9% em setembro. Em setembro de 2017, o percentual era de 17,6%, o maior daquele ano.O tempo médio de atraso no pagamento das dívidas é de 63,1 dias. Para quase metade das famílias com contas atrasadas (46,9%), o tempo de atraso é superior a 90 dias.
Tipos de dívidas
Segundo o levantamento da Fecomércio-RJ, o cartão de crédito é a modalidade mais mencionada na contração de dívidas, utilizado por 74,5% das famílias e com aumento em relação ao mês anterior, quando foi listado por 72,1% dos entrevistados.
Em seguida, as principais dívidas listadas em setembro foram: carnês e financiamento de carro (11,5% cada), crédito pessoal (11%), financiamento de imóvel (10,6%), cheque especial (7,7%) e crédito consignado (4,4%).
Os endividamentos de veículos e imóveis vêm apresentando crescimento regular nos últimos meses. O percentual de famílias que afirmaram ter financiamento de carro é o maior desde janeiro de 2016. Já o de imóveis, é o maior número da série histórica vigente, desde janeiro de 2013.
Para a Fecomércio RJ, o dado pode indicar melhor confiança do consumidor com o cenário futuro, ao adquirir dívidas de longo prazo. Embora os níveis de informalidade ainda estejam elevados, também pode indicar maior perspectiva do trabalhador em relação ao emprego formal, com carteira assinada.
Fonte: O Dia Online - 22/10/2018
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