Trabalhadores dos Correios adiam decisão de greve para ver proposta do TST
Publicado em 08/08/2018 , por Larissa Quintino

Tribunal propôs manutenção de acordo antigo e reajuste pela inflação
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) e a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) orientaram os trabalhadores dos Correios a adiarem a greve, após o TST propor a manutenção do acordo coletivo antigo e reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que acumula 3,53% nos últimos 12 meses.
A categoria decidiria hoje a noite em assembleias pelo país sobre a paralisação mas adiou a decisão para o dia 14.
"A proposta gerou dúvida nos trabalhadores quanto à greve, então, nós vamos sentar para negociar e tentar melhorar essa proposta", afirma José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.
Correios haviam proposto reajuste de 2,21% nos salários e alteração em oito cláusulas do acordo do ano passado, como a exclusão do vale-cultura e desconto no vale-alimentação dos dias não trabalhados.
Já os trabalhadores pedem a manutenção do acordo, reajuste salarial entre 5% e 8% mais aumento linear de R$ 300 e o fim da cobrança de mensalidade dos planos de saúde.
A mudança dos planos aconteceu em março deste ano, quando o
TST decidiu que a cobrança de mensalidade poderia ser feita pela empresa ao titular e seus dependentes. Anteriormente, os empregados e seus familiares que usavam o plano pagavam apenas um percentual por consulta ou exame, de acordo com uma tabela remuneratória do plano.
Douglas Mello, diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) afirma que é preciso debater melhor a forma de custeio do plano de saúde, já que, afirma, a mudança acarretou em redução salarial que chega a R$ 1.000.
Mais cedo, os Correios informaram aguardavam a aprovação da proposta pelas assembleias "para assinarem o acordo coletivo, porém já implantaram um plano de contingência para garantir a continuidade da prestação dos serviços à população, caso a greve seja deflagrada."
Fonte: Folha Online - 07/08/2018
Notícias
- 09/05/2025 Como abrir uma conta gov.br
- AGU pede apreensão de passaporte de dirigentes de entidades investigadas por fraude no INSS
- Custo da cesta básica sobe em 15 de 17 capitais em abril, aponta Dieese
- Correios registram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, aponta demonstrações financeiras
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)