Receita alerta para volta do 'golpe do amor'; entenda como funciona
Publicado em 03/08/2018
Vítimas recebem instruções para realizar depósitos em troca de bens supostamente retidos pelo fisc
A Receita Federal alertou nesta quinta-feira (2) para a volta do chamado "golpe do amor", em que vítimas recebem instruções para realizar depósitos bancários em troca de valores e bens supostamente recolhidos pelo fisco.
Segundo a Receita, a alfândega no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, tem recebido, em média, dez ligações telefônicas por dia de contribuintes querendo confirmar a instrução que receberam para efetuar depósitos em contas de terceiros a fim de terem liberados encomendas ou valores supostamente retidos.
Na fraude, golpistas criam perfis falsos nas redes sociais, geralmente passando por estrangeiros em boas condições financeiras, de acordo com a Receita. Após envolverem emocionalmente a vítima, manifestam intenção de casamento e dizem que enviaram, por remessa, presentes diversos, como óculos, bolsas, celulares, anéis para o suposto noivado, dinheiro em espécie ou documentos
Para dar veracidade ao envio dos bens e documentos, os golpistas chegam a criar sites falsos de empresas de remessas expressas (courier), "inclusive com falso rastreamento da suposta encomenda", diz o fisco.
Após o suposto envio dos presentes, o golpista alega que os bens foram retidos na alfândega e que é preciso realizar um depósito em conta de um "agente" para que haja a liberação da mercadoria. Em geral, é fornecida uma conta corrente de pessoa física para o depósito.
"Se a vítima deposita o valor solicitado, a quadrilha faz nova exigência alegando outro empecilho para a liberação da remessa ou da bagagem e assim sucessivamente", explica o fisco.
ORIENTAÇÕES
A Receita informa que não exige qualquer pagamento em espécie ou por meio de depósito em conta corrente. "Todos os tributos aduaneiros administrados pelo Órgão somente são recolhidos por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf)", afirma.
Nos casos de encomendas enviadas por remessa expressa, é possível confirmar se a empresa está habilitada para operar no Brasil através do site da Receita.
Caso a pessoa considere estar sendo vítima de ação fraudulenta ou tentativa de estelionato, o fisco orienta que seja registrada ocorrência em uma delegacia especializada.
Em caso de dúvidas, o contribuinte pode enviar questionamentos ou contatar as unidades de atendimento da Receita Federal.
Fonte: Folha Online - 02/08/2018
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