Padilha diz que diesel pode subir mesmo com manutenção de desconto de R$ 0,46
Publicado em 01/08/2018 , por Talita Fernandes
Ministro explica que após congelamento de 60 dias, preço pode oscilar de acordo com mercado
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo vai estender o desconto de R$ 0,46 por litro do óleo diesel até dezembro. Ele reconheceu, contudo, que o valor do combustível poderá subir se houver variação do mercado internacional já que termina nesta terça-feira (31) o congelamento que durou 60 dias.
"Os R$ 0,46 serão mantidos até 31 de dezembro. Em outras palavras: o subsídio que o governo garantiu vai ser mantido", afirmou o ministro após evento no Palácio do Planalto.
O desconto foi uma das medidas feitas pelo governo de Michel Temer para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros que durou 11 dias, entre o fim de maio e início de junho.
Como o decreto que garantia o subsídio vence nesta terça, um novo documento será publicado na quarta-feira (1º), explica Padilha.
Em maio, o governo se comprometeu a dar previsibilidade para os caminhoneiros para o reajuste dos combustíveis. Com isso, o valor do diesel nas refinarias foi congelado por 60 dias e sobre esse valor foi aplicado um desconto de R$ 0,46 por litro.
A partir de agora, com o novo decreto, os preços serão alterados a cada 30 dias e levarão em conta a oscilação do mercado internacional. O chefe da Casa Civil explica que o subsídio de R$ 0,46 será aplicado sobre esse valor final.
"Agora vencido a o primeiro período que haverá revisão do preço, porque ter-se-á que ver quanto variou o preço internacional do petróleo e óleo diesel – para nessas variações que podem ser positivas ou negativas", afirmou.
Padilha disse ainda que o governo segue fiscalizando para garantir que o valor com desconto que é pago nas refinarias seja repassado para o consumidor final, nos postos.
Questionado sobre risco de novas paralisações, o ministro respondeu que o Palácio do Planalto está cumprindo o prometido para evitar nova crise.
Fonte: Folha Online - 31/07/2018
Notícias
- 08/05/2025 Copom deve elevar juros a 14,75% ao ano, o maior nível em quase 20 anos
- Benefícios sociais garantem rendimento médio recorde de R$ 836 em 2024
- Presidente do INSS determina bloqueio de descontos do consignado
- Crédito consignado ao setor privado com garantia do FGTS atinge marca de R$ 10 bilhões
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)