Consumidores esperam inflação de 5,4% em 12 meses a partir de julho
Publicado em 24/07/2018 , por Vinicius Neder

Para a FGV, a elevação das expectativas ainda se deve aos efeitos da greve dos caminhoneiros, no fim de maio
RIO - A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5,4% em julho, ante 5,2% em junho, informou nesta segunda-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Em relação a igual período do ano passado, houve recuo de 1,5 ponto porcentual no indicador.
Para a FGV, a elevação das expectativas ainda se deve aos efeitos da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. "A leve alta na expectativa de inflação dos consumidores reflete o aumento de preços ocorrido devido à greve dos caminhoneiros e captada pelo IPCA de junho. Como esse foi um evento isolado, espera-se que, já nos próximos meses, a expectativa de inflação do consumidor volte a cair e fique rondando os 5%", diz, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).
Segundo a FGV, em julho, 52,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (de 3% a 6%) da meta de inflação de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. "A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 18,2% em junho para 14% em julho. A frequência de previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) aumentou de 25,5% para 28,6% do total no período", diz a FGV.
Conforme as faixas de renda, a expectativa de inflação avançou para consumidores de todas as classes sociais, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, cuja inflação prevista recuou 0,2 ponto porcentual, para 5,2%. Para as famílias com renda acima de R$ 9.600,00, a expectativa avançou para 4,6%, o maior nível desde outubro de 2017 (4,9%).
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.
Fonte: Estadão - 23/07/2018
Notícias
- 08/05/2025 Copom deve elevar juros a 14,75% ao ano, o maior nível em quase 20 anos
- Benefícios sociais garantem rendimento médio recorde de R$ 836 em 2024
- Presidente do INSS determina bloqueio de descontos do consignado
- Crédito consignado ao setor privado com garantia do FGTS atinge marca de R$ 10 bilhões
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)