Itaú entra no mercado de maquininhas para pequenos negócios
Publicado em 18/07/2018 , por Tássia Kastner
Banco operava no segmento apenas com a marca Rede
Maior banco privado do país, o Itaú vai começar a oferecer maquininhas de cartões para autônomos, microempreendedores e pequenas empresas sob a marca Pop Credicard.
Com isso, o Itaú passa a concorrer com empresas como a PagSeguro, do UOL (empresa do Grupo Folha, que edita a Folha) e com maquininhas de grandes companhias que já atuam nesse segmento. Até então, o Itaú atuava no sistema de aluguel de maquininhas com a Rede.
Marcos Magalhães, diretor-executivo do Itaú, afirma que o banco espera vender de 100 mil a 150 mil maquininhas nos próximos meses. A expectativa é capturar R$ 1 bilhão em operações.
O aparelho mais simples será vendido em 12 parcelas de R$ 29,90. Outra maquininha, um pouco mais robusta, será colocada no mercado em um próximo momento, ainda sem preço.
O Itaú diz que o diferencial de sua maquininha é pagar vendas a crédito ao lojista em dois dias. No mercado, o prazo usual de pagamento é de 30 dias --para receber antes é necessário solicitar a antecipação de recebíveis, com custo extra.
Para fazer o pagamento em prazo mais curto na nova maquininha, a Credicard embutiu os juros da linha de antecipação de recebíveis no valor que será pago ao cliente. A taxa será de 1,99% para vendas a débito e de 3,98% no crédito à vista.
Além disso, o vendedor poderá escolher receber o dinheiro em qualquer conta corrente ou conta poupança, não apenas no Itaú. Há estudos para que o crédito das vendas seja depositado em contas de pagamento.
O lojista, porém, não terá a opção de não antecipar o pagamento. Por isso, Magalhães considera que o produto não atenderá a todos os clientes.
“Tem gente que não quer trabalhar com fluxo antecipado”, afirma.
Concorrência
O Itaú até então operava maquininhas com a marca Rede, no sistema de aluguel, voltado para varejistas maiores. Nesse mercado, tem como principais concorrentes a Cielo e a Getnet.
Já o pequeno comerciante e os profissionais autônomos passaram a ser vistos como um mercado potencial desde a abertura do mercado pela PagSeguro, com a Moderninha. A empresa foi a primeira a vender a maquininha ao invés de alugá-la.
A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, já vendia maquininhas e fechou acordo com os dois bancos para oferecer a Bradesquinha e a BBzinha no primeiro semestre deste ano. A Getnet, do Santander, também atende o vendedor autônomo com a venda.
Magalhães diz que o Itaú não tem como característica ser um dos primeiros a entrar em mercados emergentes, ao explicar por que foi um dos últimos a oferecer maquininhas para autônomos.
O executivo vê espaço de crescimento sem canibalizar concorrentes. Segundo ele, apenas 20% do mercado de autônomos e pequenos empreendedores está atendido por maquininhas de cartão atualmente. O total desse mercado é estimado pelo banco em R$ 350 bilhões.
Fonte: Folha Online - 17/07/2018
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